As buscas pelo piloto agrícola Maxsuel Lessa, de 37 anos, foram retomadas nesta segunda-feira (12), de acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a família, faltam mais esquipes profissionais empenhadas na procura pelo piloto, que está desaparecido há quatro dias, quando sobrevoava a região de Rondolândia, a 1.063 km de Cuiabá, e sumiu do radar. Desde então, não deu mais notícias.
Segundo o cunhado do piloto, Diego Morais, que está envolvido nas buscas, faltam mais militares na ação por causa do tamanho da região.
“Tem duas equipes em solo, como eu estou. Só que a região aqui é muito grande, territorialmente falando, e de mata fechada, então complica. A gente não tem muita visão”, disse.
Indígenas da etnia Zoró, localizada na divisa entre Mato Grosso e Rondônia, têm ajudado nas buscas. Segundo o vereador de Rondolândia, Isac Zoró (PSC), uma das hipóteses é que a aeronave tenha caído na terra indígena e, por isso, os indígenas ingressaram também na procura pelo piloto.
Lessa decolou da pista da Fazenda Castanhal, em Rondolândia, na tarde de quinta-feira (8), por volta das 16h, com destino à Fazenda Recria, em Colniza. A rota tinha duração de 40 minutos, com aproximadamente 120 km de distância, mas ele não chegou no horário marcado e não foi mais visto.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado sobre o desaparecimento e um avião da FAB foi deslocado para auxiliar na procura.
A empresa em que Maxsuel trabalha também montou uma base para receber os próprios aviões e de amigos. Porém, com atuação limitada aos intervalos dos voos da FAB.
No domingo (12), o mau tempo interrompeu os trabalhos na região. Segundo a irmã do piloto, Maysa Lessa, uma testemunha teria ouvido o barulho do avião pouco antes dele desaparecer, em direção a uma outra fazenda próxima da que o piloto teria como destino. Com base nessa informação, as buscas seguem no entorno de onde foi apontado o barulho.
