Após ter ficado 18 anos foragido da Justiça, o réu João Rodrigues da Silva foi condenado, na terça-feira (08), em Porto Alegre do Norte, a 12 anos de prisão por homicídio qualificado praticado contra João Batista Pereira Cruz.
O crime aconteceu no dia 7 de maio de 2004 e o réu permaneceu foragido até o dia 2 de setembro deste ano.
Durante o julgamento, os jurados afastaram a legítima defesa e acolheram a tese defendida pelo Ministério Público do Estado (MPE) de que o homicídio foi cometido com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A atuação da acusação em plenário ficou a cargo da promotora de Justiça substituta Vanessa Assis Baruffi e do assistente de acusação, Welliton Gomes Rocha Lima.
Conforme a sentença, o réu não poderá recorrer da decisão em liberdade.
A denúncia
Consta na denúncia que João Batista Pereira Cruz foi atingido com quatro tiros, sem oportunidade de defesa.
Segundo apurado pela autoridade policial, o réu foi separar uma briga entre a vítima e sua esposa, momento em que foi empurrado. Enfurecido com a situação, ele ingressou no interior da residência de sua companheira, pegou um revólver que possuía e “friamente foi até o local em que a vítima se encontrava e lhe desferiu quatro tiros, sem que a mesma tivesse oportunidade de defesa”