Nesta quinta-feira (13/12), a partir de 13h30min, no Plenário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, serão realizadas as eleições para os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor-geral da justiça para o biênio 2023/2024 e as disputas seguem totalmente indefinidas e sem favoritos.
Para a presidência da Corte estão no páreo a desembargadora Clarice Claudino, apoiada pela atual presidente Maria Helena Póvoas, e o desembargador José Zuquim Nogueira, atual corregedor-geral da justiça. Mesmo com o apoio presidencial, a disputa segue indefinida e nos bastidores há consenso que o vencedor terá muito pouca vantagem de votos em relação ao seu concorrente. A recente divulgação de relatório do Conselho Nacional de Justiça em que houve determinação de instauração de investigação contra Clarice Claudino e outros desembargadores não teria influenciado significativamente na definição dos votos em disputa, conforme apurado pelo Circuito Mato Grosso.
Na disputa da vice-presidência estão inscritos os desembargadores Luiz Ferreira, Sebastião de Moraes, Maria Erotides e o ex-presidente Carlos Alberto. Para que Carlos Alberto possa ser considerado apto a participar da disputa seria necessário que os demais concorrentes desistissem de suas candidaturas e, segundo apurado, isso poderia ocorrer até o momento da abertura da sessão, mas há resistência de Sebastião de Moraes e Maria Erotides. Caso contrário, a impugnação apresentada a participação de Carlos Alberto deverá ser acolhida pelos membros do Tribunal de Justiça.
Em relação ao cargo de corregedor-geral estão inscritos os desembargadores Mario Kono, Rui Ramos e Juvenal Pereira. Houve a impugnação do nome de Rui Ramos, pois já ocupou cargo de presidente na Corte e, portanto, não poderia concorrer de acordo com decisão do Conselho Nacional de Justiça, caso idêntico de Carlos Alberto na disputa da vice-presidência. Se Rui Ramos sair do páreo, a vitória deve ficar com Juvenal Pereira, pois segundo informações de bastidores alguns de seus colegas vem dizendo que Mário Kono chegou faz pouco tempo no Tribunal e deve aguardar mais para se candidatar a cargos diretivos. Seria também um reconhecimento final a carreira de Juvenal Pereira, uma vez que se aposentará por idade em 2025.