Opinião

Senador Jayme Campos homenageia o bicentenário do Dia do Maçom

Na qualidade de senador da república do grande e amado Estado de Mato Grosso presto uma justa homenagem a uma instituição e aos seus membros, que nos últimos 200 anos tem participado ativamente de importantes momentos da história e formação de nosso país.

Refiro-me a Maçonaria brasileira e registro que, no dia 20 de agosto, os maçons comemoram o bicentenário do dia do maçom, considerada inclusive em muitos calendários das cidades e dos estados brasileiros como data oficial.

E aqui destaco que, para minha felicidade como obreiro da Arte Real, a então prefeita Lucimar Sacre de Campos, minha amada esposa, com a sensibilidade que lhe é peculiar, teve a honra de sancionar a Lei 4.387/2018 que instituiu, no âmbito do município de Várzea Grande, o dia do Maçom, comemorado no dia 20 de agosto, inserindo a data no calendário oficial de eventos comemorativos do meu querido município.

Essa data, tem sua razão de ser historicamente, mais especificamente para relembrar eternamente um emblemático evento histórico, no caso a Independência do Brasil com o grito do Ipiranga realizado pelo Imperador Dom Pedro I às margens do rio de mesmo nome quando retornava de são Paulo ao Rio de Janeiro.

Com efeito, a história maçônica informa que, no dia 20 de Agosto de 1822, na cidade do Rio de Janeiro, numa sessão das Lojas de “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade”, Joaquim Gonçalves Ledo fez um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil e que, se possível, que ela acontecesse ainda naquele ano.

Joaquim Gonçalves Ledo era e é considerado como um dos maçons de maior destaque na maçonaria do Brasil e no próprio Brasil na época, influenciador da sociedade civil organizada como um grande jornalista e político liberal.

A sua proposição foi aprovada pelos maçons naquela reunião, sendo registrada na ata da sessão para a posteridade e providências visando efetivar politicamente a independência. Isso aconteceu na sequência com o Príncipe Regente Dom Pedro I, grão-mestre do Grande Oriente do Brasil, proclamando a Independência do Brasil no dia 7 de Setembro de 1822, ou seja, menos de um mês depois da grande reunião das lojas maçônicas no Rio de Janeiro.

Os maçons, como homens livres e de bons costumes que são por definição de propósitos, valores e virtudes, desde sempre contribuem para o desenvolvimento das nações e melhoria das sociedades, constituindo-se em pedras aplainadas para a construção do edifício chamado humanidade.

Como maçons todas as suas ações são voltadas para o amor ao próximo, a prática da solidariedade e da beneficência, o estudo e as práticas das virtudes, enfim, para se aperfeiçoarem moralmente e praticarem todas essas ações de forma concreta e efetiva na sociedade onde vivem.

Mas não é só isso que fazem os maçons, pois fora os seus templos de estudos criaram organizações para acolher a juventude, dando lições de bons costumes e fomentando a formação moral de meninos e meninos para futuramente liderar a sociedade, sem nos esquecermos ainda das campanhas contra drogas e assistência social aos carentes, entre outras.

Por tudo o que representa a instituição na realidade histórica do Brasil é mais do que merecida a justa e perfeita homenagem pelo dia do maçom a ser comemorado todos os anos no dia 20 de agosto.

Por essa altaneira efeméride, finalizo esse artigo alusivo ao Dia do Maçom, saudando a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) e ao Grande Oriente do Brasil (GOB), sem jamais me esquecer do Grande Oriente do Estado de Mato Grosso e a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Novo Milênio Irmão Jamil Boutros Nadaf onde recebi a verdadeira Luz.

 

Senador Jayme Veríssimo de Campos

 

 

Redação

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