A hipertensão arterial é o maior fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares. Quando não controlada, pode comprometer a saúde de órgãos importantes como coração, rins e retina. Dados de 2021, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), já apontavam que, no Brasil, cerca de 30% da população sofria de hipertensão arterial.
Para o médico da família, Anderson Andreu Cunha, responsável pelo programa Sob Controle – uma das linhas de cuidados voltada à hipertensão arterial da Unimed Cuiabá –, o que mais chama atenção na rotina dos consultórios é o alto índice de sedentarismo.
O especialista alerta que o sedentarismo provoca a obesidade, que pode elevar a pressão em, pelo menos, de 10 milímetros de mercúrio (mmHg).
Uma pessoa é considerada hipertensa quando, ao aferir a pressão, mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg) ou “14 por 9”. Nessas condições, “ocorre a elevação da pressão na parede da artéria, que, aos poucos, provoca pequenas ‘fissuras’ na camada interna da artéria. Isso, com o passar do tempo, pode tornar as arteiras mais grossas, com risco de se romperem, o que pode resultar em consequências graves”, explica o médico.
Doenças provocadas pela hipertensão
A pressão alta acarreta prejuízos a órgãos importantes e podem deixar sequelas irreversíveis.
Ela provoca doenças cardiovasculares, que podem causar um AVC hemorrágico, o que levar uma pessoa saudável e ativa a se tornar um paciente acamado, dependente da ajuda de outras pessoas. Pode ocorrer também infarto, doenças renovasculares, por consequência de anos de hipertensão não diagnosticada”, aponta o médico Anderson Cunha.
SINAIS DE ALERTA!
-Visão dupla ou embaçada
-Dor na nuca
-Dores de cabeça
-Sonolência
-Dores no peito
-Tonturas
Como manter a pressão arterial controlada?
– Diminuir a ingestão de sal, substituindo-o por ervas aromáticas
– Manter o peso corporal controlado
– Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas
– Praticar exercícios físicos, no mínimo de 30 minutos por dia