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Vereador que matou agente do Socioeducativo é liberado após depor na DHPP

O vereador por Cuiabá, tenente-coronel Paccola (Republicanos), aguardou na cena do crime as autoridades policiais e, então, foi à Delegacia de Homicídios. Após longo depoimento, o parlamentar foi liberado sob a alegação de legítima defesa. O agente do Sistema Socioedutavo de Mato Grosso, Alexandre Miyagawa de Barros, 41, foi morto a tiros pelo militar que, segundo o boletim de ocorrência, tentou conter uma briga de casal, que ocorria em meio ao trânsito na região central de Cuiabá.

 

O crime ocorreu às 19h35 desta sexta-feiera (1). Na ocorrência policial, Paccola contou que estava no seu carro em um congestionamento, no bairro Duque de Caixas, quando uma pessoa passou avisando que havia um homem armando mais à frente e, por isso, o trânsito estava parado. 

 

Neste instante, o vereador desceu para averiguar o que estava acontecendo. Então, ele viu a vítima discutindo com uma mulher identificada apenas por J. O tenente também contou que o agente estava com a arma em punho.

 

Paccola disse que se identificou e pediu por mais de uma vez que a vítima largasse a arma no chão. Porém, o agente reagiu e foi quanto ele atirou. O Samu foi acionado, mas o servidor público já estava morto. 

 

Na delegacia, Paccola entregou a sua arma. Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas confirmaram a versão do vereador, que foi liberado na madrugada deste sábado (2).  

 

Nota de esclarecimento do vereador 

Na noite de sexta, 01/07/2022 o Vereador Tenente Coronel da PMMT, Marcos Paccola estava a caminho de um compromisso, deparou com o trânsito na região estava parado e muitas pessoas aglomeradas, ao descer do veiculo para averiguar o que acontecia ele foi informado por alguns populares de que um homem armado estava ameaçando populares e iria matar uma mulher. Ao visualizar o homem armado, sacou sua arma e verbalizou para que largasse a arma, após algumas vezes sem sucesso na verbalização, ele com a arma fez menção de se virar para a direção do parlamentar e policial, e no dever de proteger, agiu da forma que foi treinado e neutralizou a ameaça em legítima defesa própria e de terceiros, ele agiu efetuando disparos contra o individuo que infelizmente foi a óbito.

Após o fato e o início das investigações constatou-se que se tratava de um agente socioeducativo e que na noite em questão já estava apresentando comportamento que trazia periculosidade aos demais, inclusive trafegando veiculo em alta velocidade na contramão.

 

A perda de uma vida é sempre irreparável, porém o dever de servir e proteger está acima de qualquer situação, o treinamento do Tenente Coronel Paccola permitiu que que os danos aos presentes e a sociedade fossem minimizados e que todas as demais vidas fossem preservadas.

 

Redação

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