Os maçons são considerados como abnegados trabalhadores pela liberdade, igualdade e fraternidade. Isso pode-se dizer que é de conhecimento geral. De igual forma sabe-se que eles passam por cima de qualquer dificuldade para a render homenagem ao ente superior que chamam de Grande Arquiteto do Universo. As imagens desta matéria denotam ultrapassar o esperado para o senso comum dessa abnegação e esforço maçônicos.
Com efeito, a demonstração dessa qualidade maçônica de abnegação, esforço e superação pode ser vista pelos maçons que compõem a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Glória do Anamã 50, filiada a Grande Loja Maçônica do Amazonas (GLOMAM), pois a cheia do rio Solimões fez com que a chegada ao Palácio Maçônico Fernando Ferreira Lima se desse com águas até as canelas.
O Palácio Maçônico, erguido de forma imponente sobre palafitas, construção muito comum nas áreas de alagamentos da região amazônica, colocou-se de forma soberana nas fotos, enquanto os irmãos maçons – assim que eles se denominam na Maçonaria – desta Loja do Amazonas posavam orgulhosos para as fotografias, preparando-se para subir orgulhosamente as escadas, que não são as de Jacó, mas bem que poderiam ser, visando cavar masmorras ao vício e construir templos à virtude.
Finalmente, para o necessário registro etimológico o nome Anamã é de origem nheengatu (tupi moderno), derivada do tronco linguístico tupi. apresentando dois significados espesso dos líquidos, grosso (jacuba ('pirão', 'chibé') e desmamado.
Geograficamente, anota-se que Anamã é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, criado em 1981, possuindo mais de 13 mil habitantes e pertencendo Região Geográfica Imediata de Manacapuru, localizando-se a oeste da cidade de Manaus, capital do estado, distando dessa cerca de 165 quilômetros.