O Festival da Pamonha, realizado na comunidade do Rio dos Peixes, na rodovia Emanuel Pinheiro (às margens da MT-251, no Km 23), área rural de Cuiabá, foi um grande sucesso e superou a estimativa de vendas comercializando cerca de 30 toneladas de produtos derivados do milho, uma projeção de cerca de R$ 500 mil comercializados. A terceira edição foi realizada entre 21 e 24 de abril.
Conforme o levantamento da Secretaria Municipal de Turismo, coordenada pelo secretário Zito Adrien, nos quatro dias do evento, visitantes das cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás passaram pelo evento. A pasta identificou também a presença de visitantes estrangeiros do Chile, Estados Unidos e Venezuela.
Além de fomentar o turismo, o Festival da Pamonha possibilitou uma injeção de ânimo no comércio que gerou 300 empregos diretos nas quase 60 pontos de comercialização de produtos derivados da pamonha e ainda, o de espetinhos, cachorro-quente, além dos restaurantes, artesanatos e demais.
O secretário Zito Adrien cita que o Festival melhorou a estrutura da região. Ele destaca que devido aos trabalhos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e da Ordem Pública (Sorp), não se registrou nenhuma ocorrência envolvendo acidente no trânsito e a Sorp garantiu a segurança dos visitantes.
"A Prefeitura fez a parte dela. A Pasta do Turismo foi quem comandou o evento com a ajuda das secretarias como a Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico; Cultura, Esporte e Lazer, Comunicação e a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb). A realização deste Festival e com esse sucesso todo, foi um pedido do prefeito Emanuel Pinheiro, desde quando assumi a Secretaria de Turismo. E lá, foi criada uma estrutura que ficou para a comunidade. Trocamos as lâmpadas para LED, ajustamos os locais para compostagem de lixo, dentre outras iniciativas. O cuidado da gestão era o de realizar um evento de sucesso, tinhamos uma preocupação considerando que a comunidade estava desanimada, descapitalizada e receosa. A atividade serviu como uma injeção de ânimo. No ano que vem, o evento vai ser maior. Temos ciência de que precisaremos melhorar algumas coisas, por exemplo, a localização, porque precisamos nos atentar para os pontos de acessibilidade. Não podemos pecar na questão do trânsito. Muitos comerciantes terão que se estruturar melhor e o Município será parceiro. Sempre lembrando que as pamonhas, que toda a produção, é feita de forma manual. E isso diz respeito a comunidade, é por isso, iremos melhorar ainda mais a organização”, ponderou o gestor.
Zito lembra que a festividade possibilitou a geração de 300 empregos diretos. "Vamos melhorar cada vez mais. A gente busca fornecer os subsídios. Muitas famílias daquela região conseguiram empregos e a partir deste evento, as vendas irão melhorar. Havia muitas pessoas que não conheciam a localidade”, finalizou.
A primeira edição do festival ocorreu em 2018, alcançando as vendas de quatro toneladas de derivados do milho. Já em 2019, esse número subiu expressivamente para 11 toneladas. Devido a pandemia causada pelo novo Coronavírus, em 2020, a Prefeitura de Cuiabá decidiu suspender o evento nos anos de 2020 e 2021.