Cidades

Deputado vê covardia do Governo de MT contra policiais penais por desconto no salário

O deputado estadual Delegado Claudinei (PL) manifestou apoio às reivindicações dos Policiais Penais e cobrou bom senso do por parte do Governo do Estado para a apresentação de uma proposta decente à categoria. Em vídeo postado nas redes sociais do Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT), o parlamentar frisou ainda a importância da valorização salarial de todas as classes dos policiais penais, visto que a profissão é uma das mais perigosas do mundo.

“Sempre cobramos a participação do governador nessas reuniões, pois apesar da participação dos secretários a decisão final e quem vai assinar o papel é o governador Mauro Mendes. Esperamos que agora realmente o governador tenha bom senso junto à sua equipe e faça uma contraproposta decente, pois esse salário inicial do policial penal é um absurdo pelo risco que esses servidores correm dentro e fora das unidades”, ponderou.

Claudinei lembrou ainda o caminho árduo percorrido pela categoria até aqui, que desde o fim do ano passado tenta conseguir a recomposição salarial, que não ocorre há pelo menos 10 anos. Mesmo em greve, os policiais penais não abandonaram seus postos de trabalho e ainda assim alguns sofreram com descontos nos salários.

“Acredito que aconteceram muitas covardias com os nossos policiais penais até aqui, mesmo em greve eles continuaram com os plantões nas unidades a ainda assim alguns foram surpreendidos com faltas injustificadas e foram pegos de surpresa com cortes nos salários. Desde o início da greve, eles se mostraram dispostos a dialogar com o governo, encerraram o movimento com a expectativa de que na última reunião houvesse uma contraproposta do governo, o que não houve”, pontuou.

Entenda
 
Em reivindicação pela recomposição salarial dos últimos 10 anos e plano gradativo de equiparação salarial, os policiais penais deflagraram greve no dia 16 de dezembro, com a suspensão apenas dos SERVIÇOS NÃO ESSENCIAIS. Após reunião realizada no dia 05 de janeiro, o movimento foi suspenso e em nova Assembleia Geral realizada entre os servidores no dia 11 de fevereiro foi decidido pelo encerramento da greve.

Atualmente são cerca de 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais. Representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são elas: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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