Com o período de chuvas a Defesa Civil de Cuiabá intensifica o monitoramento das áreas de risco para alagamentos e inundações na capital. No total 11 brigadistas atuam em conjunto com equipes do Corpo de Bombeiros Militar no monitoramento e atendimento as cerca de 7.000 mil famílias que vivem em uma área de aproximadamente 1.300 ha, na sua grande maioria, nas proximidades de córregos e margens de rios.
Os cuidados são fundamentais para evitar prejuízos humanos e materiais. Isso porque segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, nos meses de novembro e dezembro, se comparado com o mesmo período em 2020, as chuvas estão mais intensas.
Em novembro do ano passado, o INMET registrou, 80 mm. Este ano, a precipitação pluviométrica no mesmo período foi de 238,4 mm em novembro. Em dezembro de 2020 foram registrados 112,8 mm enquanto neste mês, já são 167,8 mm.
As áreas de maiores riscos segundo a Defesa Civil estão em regiões como Córrego do Barbado e nos bairros Pedregal, Três Barras, Córrego do Abacaxi, Santa Izabel, Praieiro e Praeirinho, Getúlio Vargas, Carumbé, Dom Aquino, Novo Horizonte, Planalto, Altos da Cerra, Nova Canaã, Itamarati, Coophamil, Jardim Umuarama, Renascer, entre outras.
O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Leicimar Vieira Neves, reforçou o alerta a população sobre os cuidados que devem ser tomados nesse período entre eles, acompanhar, sempre que possível, a previsão do tempo e observar o comportamento dos córregos e rios. “Aos primeiros sinais de que o nível da água esteja subindo, os moradores devem levantar os móveis e buscar locais mais altos. É importante também desligar os aparelhos elétricos das tomadas”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, Leicimar Neves.
A Defesa Civil de Cuiabá orienta ainda que é importante verificar as condições de telhados e calhas e ficar atento às bocas de lobo, caso exista alguma próximo a sua casa, se não estão entupidas por folhas. Dentro de casa, os ralos e drenos devem estar limpos e desobstruídos.
O coordenador lembra que as vistorias dos principais córregos urbanos já foram feitas assim como as limpezas que exigem maquinário mais pesado já encaminhadas para a Secretaria de Obras Públicas.
“Estamos em constante comunicação com os órgãos responsáveis pelo monitoramento como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, a Agência Nacional de Águas, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e a Defesa Civil Estadual. Os alertas são emitidos quando alguma anormalidade nos dados coletados nas estações meteorológicas, que são cruzados com as imagens de satélite, são detectados. Essas informações são posteriormente divulgadas nos portais desses órgãos”, explicou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Leicimar Vieira Neves.
Para atender a população, a Defesa Civil disponibiliza o telefone 3623 9633 ou pelo WhatsApp 99310-8810, ou ainda o 193 para o Corpo de Bombeiros Militar.
Atendimentos
De acordo com um balanço parcial, a Defesa Civil realizou este ano, 864 atendimentos a incêndios, 586 capturas de animais, 114 corte de árvores e outros 136 atendimento diversos.
No período mais crítico das queimadas, nos meses de julho e setembro, foram intensificados os plantões das equipes de brigadistas e Corpo de Bombeiros Militar que trabalharam em sistema de revezamento para que fosse possível atuarem 24 horas por dia.
Atualmente a Defesa Civil possui quatro picapes equipadas para o combate a incêndios, corte de árvores, desobstrução de bueiros e córregos, além de um drone para monitoramento.