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Bolsonaro ataca China e Moro e diz que gostaria de interferir no Enem

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a China, o maior parceiro comercial do Brasil. "China está fazendo uma base na costa africana. Eu não vou discutir o assunto, é um projeto de poder no Atlântico Sul. A conclusão fica para vocês. Essa é a vida", declarou o chefe do Executivo a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 7.

Wall Street Journal informou, com base em relatórios de inteligência dos Estados Unidos, que a China planeja instalar uma base militar permanente na Guiné Equatorial.

Bolsonaro mais uma vez afirmou, em tom de ironia, que vai criar o programa "Minha Primeira Empresa". "Vou criar, se Deus quiser, atrasei por causa da pandemia, o programa Minha Primeira Empresa. Aquele cara que reclamava do salário, do patrão, vai ter a chance de montar empresa, pagar 10 mil para cada um, dar os direitos e ser feliz como patrão."

Aos apoiadores presentes, Bolsonaro também voltou a acenar com uma possível intervenção, no futuro, nas questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O próximo Enem que vai ser nosso. Se eu pudesse interferir, não seria esse Enem", afirmou.

A prova ganhou os holofotes em novembro passado após o presidente afirmar que as questões deste ano teriam "a cara do governo". No entanto, especialistas avaliaram o Enem de 2021 como equilibrado.

Eleições 2022

De olho na corrida eleitoral, Bolsonaro mais uma vez disparou contra o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que deve disputar o Palácio do Planalto em 2022. "Nunca abriu a boca em reunião de ministro, sempre boca fechada, e agora tem solução para tudo."

O presidente também fez críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). "Apoiei discretamente o Crivella (na eleição à prefeitura em 2020). Botaram defeito, votaram no Paes que é um santo. Olha como está o Rio, exigindo cartão de vacina", declarou Bolsonaro.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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