Plantão Policial

Empresária forjou sequestro para vender caminhonete e receber seguro, segundo GCCO

A empresária  Ruana Sabrina Figueiredo, de 28 anos, foi presa em flagrante nesta quinta-feira (2), em Cuiabá-MT, por estelionato e falsa comunicação de crime. Ela forjou um falso sequestro em Várzea Grande, região metropolitana da Capital, durante a madrugada. O objetivo da suspeita era vender a sua caminhonete no mercado clandestino e receber os valores da seguradora.

Ela foi ouvida nesta tarde na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), após ser localizada conduzindo seu veículo em uma avenida da Capital.

Na madrugada desta quinta-feira, o marido da empresária procurou o plantão da 1a Delegacia de Várzea Grande e registrou um boletim de ocorrência informando que estavam em uma festa, no bairro Nova Várzea Grande, quando sua companheira foi em uma distribuidora de bebidas conduzindo sua caminhonete, modelo Toyota Hilux, e não retornou.

Logo depois, ele recebeu imagens em vídeo que supostamente mostravam Ruana encapuzada, sendo mantida em cárcere privado.

Diante da possibilidade de um suposto sequestro, a GCCO passou a apurar a ocorrência e iniciou diligências para esclarecer o crime. No final da manhã, a investigação apontou que a caminhonete estava na região do Coxipó.

Equipes da unidade foram ao local indicado e encontraram o veículo, sem a placa traseira, e conduzido pela, até então, vítima. Ela foi interceptada quando dirigia a camionete na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho).

Em entrevista preliminar com os investigadores, ela entrou em contradição várias vezes. Conduzida à GCCO para prestar depoimento, Ruana acabou confessando, durante o interrogatório, que forjou o sequestro e o roubo do veículo.

“Ela contou ainda que o objetivo era comercializar a camionete no mercado clandestino e depois receber o valor do veículo da seguradora”, explicou o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

O veículo foi apreendido e a mulher autuada em flagrante por falsa comunicação de crime e estelionato. Após o interrogatório, ela foi levada para a sede da Polinter e depois será encaminhada para audiência de custódia no Fórum da Capital.

O marido da suspeita prestou declarações e, de acordo com a apuração da GCCO, foi descartada a participação dele nos crimes.

Conforme o delegado Vitor Hugo, a investigação continua para prender os demais envolvidos nos crimes.

Redação

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