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PF apura grupo que atuava como banco para financiar crimes; R$ 500 mi foram movimentados

Uma força tarefa foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (1º), para desestruturar uma organização criminosa que atuava como um banco paralelo financiando atividades criminosas como tráfico de drogas, contrabando de agrotóxico, roubo e adulteração de carga de insumos agrícolas em Mato Grosso. O grupo teria movimentado mais de R$ 500 milhões.

De acordo com a PF, 27 dos 29 mandados de busca e apreensão expedidos pela Operação Argentarius serão cumpridos em Cuiabá e Rondonópolis (210 km da Capital). As outras duas ordens judiciais serão cumpridas em Paranavaí-PR e em Santana do Araguaia-PA.

Conforme os investigadores, apenas entre os dois principais alvos, as movimentações superaram R$ 220 milhões. Foi constatado que os valores repassados e os bens são incompatíveis com a renda declarada pelos envolvidos, aumentando as suspeitas de que sejam produto de atividades criminosas.

Verificou-se também a existência de laranjas que emprestavam suas contas para ocultar a origem e destino dos valores. Da mesma forma, essas pessoas não possuem poder econômico para tais movimentações.

Também foi verificada a existência de várias empresas de fachada, as quais não possuíam nenhum funcionário registrado e indicavam endereços inexistentes.

O nome da operação faz referência aos Argentarius, que eram personagens do Império Romano responsáveis por bancos de depósito e operações de câmbio. Eram bancos particulares, com atuação, portanto, semelhante ao do principal alvo da Operação.

 

Redação

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