O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse que a estatal estão prontos para atender a demanda de encomendas resultante da Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (26). Peixoto destacou a capilaridade da estatal, bem como sua condição de maior operador logístico do comércio eletrônico do País.
“A Black Friday tem sido, nos últimos anos, uma experiência exitosa na empresa”, disse. “Os Correios estão se preparando há meses para esta data. Nosso objetivo é repetir a boa performance dos últimos anos com o acréscimo da experiência que tivemos. A cada ano, batemos novos recordes”.
Segundo a assessoria da estatal, os Correios têm investido cada vez mais no aumento da qualidade operacional e capacidade logística, para absorver o pico da demanda previsto para as datas promocionais de fim de ano sem ampliar o prazo das entregas, inclusive para atender às expectativas de crescimento do comércio eletrônico nesse período. A estatal também oferece soluções formatadas especialmente para o comércio eletrônico.
“Os Correios têm a liderança da logística do e-commerce no Brasil e estão sempre aprimorando os seus serviços. É isso que garantimos para a Black Friday 2021: estamos prontos e com a atenção plenamente voltada para entregar a melhor experiência aos clientes”, disse o diretor de Negócios dos Correios, Alex do Nascimento. “Nosso objetivo é prestar os melhores serviços às empresas e oferecer a melhor experiência a vendedores e compradores”.
Entre os investimentos houve a renovação da frota da empresa e uma modernização da operação. “Estamos realizando uma nova onda de automação de processos na empresa. Vamos automatizar mais nove centros de tratamento e estamos comprando máquinas muito mais modernas, inclusive específicas para atender os centros de tratamento internacionais”, disse o diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro.
O aumento da capacidade da carga aérea para chegar mais rapidamente nas regiões Norte e Nordeste também é uma das apostas da empresa. “Seremos o único operador logístico do Brasil a oferecer prazo expresso para a maioria dos estados do Norte e Nordeste”, disse o diretor de Operações.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e a Fundação Procon SP fizeram ações para orientar os consumidores a terem cuidados ao realizarem suas compras durante a Black Friday e não caírem em golpes.
A Senacon elaborou uma lista de orientações para serem adotadas nas compras digitais durante o período de promoções. Entre as orientações estão conhecer a reputação da loja, guardar os registros de compras e pesquisar se o site tem conexões seguras para proteção de seus dados.
Já a Fundação Procon SP recomenda que, antes de realizar a compra, o consumidor consulte previamente a lista de sites não recomendados pelo Procon-SP, que pode ser acessada aqui. Outras dicas são evitar as compras por impulso; consultar o orçamento e avaliar se a compra não irá comprometê-lo.
Apesar dos anúncios de promoções em lojas físicas e virtuais, a expectativa de algumas entidades é que a Black Friday deste ano seja mais fraca para os comerciantes do a de 2020. Mas há entidades que esperam um aumento nas vendas.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), feita em todo o país, mostrou que 62,5% dos 1,2 mil associados farão promoções em seus pontos de venda durante a Black Friday (sexta-feira preta), no fim de novembro, enquanto 18,8% dos lojistas gostariam de participar da data, porém, não conseguirão devido ao aumento de custos que pressionam os preços e as margens de venda. A Alshop espera um crescimento de 5% em relação a 2020.
Já a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) preveem uma queda nas vendas em comparação com a mesma data no ano passado.
A CNC acredita que deve haver um recuo de 6,5% , enquanto a Ibevar avalia que apenas cinco em 28 categorias de produtos devem ter crescimento na intenção de compra do consumidor, em relação a 2020: jogos eletrônicos – Nintendo Switch (25,7%), bicicletas (18,1%), fones de ouvidos (20%), consoles de vídeo-game (0,8%) e calçados (0,5%).