Foi deflagrada nesta sexta-feira (27) a Operação Rio de Ouro, que combate o garimpo ilegal em Terras Indígenas no norte de Mato Grosso. A ação da Polícia Federal destruiu objetos usados para a extração de minérios nas áreas protegidas e busca identificar as lideranças e financiadores destes crimes.
A operação teve apoio de agentes do Ibama, da Força Nacional e do Exército Brasileiro. A Polícia Federal atuou em dois pontos de garimpos ilegais, um deles dentro da Terra Indígena Aripuanã, na aldeia "Rio Preto", e outro no garimpo conhecido como "Garimpo Tamarino”.
A operação policial contou com o efetivo total de 43 servidores e foi deflagrada em área considerada de difícil acesso e complexidade da logística, que contou com uso de helicóptero (fornecido pelas Forças Armadas) e deslocamento terrestre de 150km em meio às terras indígenas.
A ação culminou na inutilização de mais de 20 motores-bombas e 3 escavadeiras hidráulicas empregadas na atividade criminosa.
O nome da operação policial faz alusão ao nome da aldeia e se refere ao grande lucro obtido pelos criminosos com a atividade ilícita de garimpagem em terras indígenas, bem como ao consequente impacto ambiental gerado.
O Exército Brasileiro atua na região no âmbito da Operação Samauma, apoiando os órgãos de fiscalização e repressão aos crimes ambientais em terras indígenas.