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Operação para combater crimes contra crianças e adolescentes prende 151 em Mato Grosso

Um balanço da Polícia Judiciária Civil (PJC) apontou que 151 pessoas foram presas em Mato Grosso, entre maio e julho, por suspeita de envolvimento em crimes contra crianças e adolescentes. As prisões fazem parte dos trabalhos da Operação Acalento, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ao todo, 95 suspeitos foram presos em flagrante. O restante foi detido por meio de mandados judiciais. A força tarefa foi realizada em 1.067 cidades em todo o Brasil e resultou na captura de 715 investigados.

“Os esforços policiais empreendidos na Operação Acalento resultaram no atendimento a 555 vítimas e as equipes realizaram 444 visitas e diligências para checagem de denúncias, apuração de crimes e levantamento de informações”, pontuou a delegada Mariell Antonini Dias, da Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande (DEDMCI–VG).

As unidades da PJC envolvidas na operação também instauraram, no período, inquéritos relativos a crimes cujas vítimas são crianças e adolescentes e concluíram outros 202 procedimentos, além da lavratura de 55 Termos Circunstanciados de Ocorrências.

Prisões

Em Sinop (500 km de Cuiabá-MT), a Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso cumpriu a prisão de um homem de 44 anos que foi investigado pelo estupro cometido contra a sobrinha, de nove anos.

Ele aproveitava que a criança ficava em casa quando os pais saíam para o trabalho, pulava o muro da residência e a forçava a manter relação sexual com ele. Após a investigação a delegacia representou pela prisão preventiva. Os policiais apuraram que ele buscava sempre estar próximo de crianças.

A Polinter cumpriu no período da operação, 27 mandados contra foragidos da Justiça pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Uma das prisões foi realizada em Cuiabá contra um homem de 64 anos, que em 2011 abusou da filha adolescente.

O crime ocorreu no bairro Jardim Gramado, na Capital.

Outro foragido que foi preso responde a um processo pelo estupro cometido contra as duas filhas, que tinham nove e 10 anos, à época, na região do Pedra 90. Os abusos se repetiram por anos, até que a mais nova das vítimas denunciou o crime ao Conselho Tutelar.

Em Barra do Garças (515 km da Capital), a Delegacia da Mulher do município cumpriu a prisão de quatro condenados por estupro de vulnerável. Após diligências, os policiais civis localizaram o paradeiro dos foragidos, que foram presos em Sinop.

Na sexta-feira (16), último dia da Operação Acalento, a Delegacia da Mulher de Várzea Grande e a Polinter cumpriram mais duas prisões de investigados por estupro de vulnerável.  

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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