Quatro homens e quatro mulheres foram presos em flagrante na madrugada desta terça-feira (6), em Nova Xavantina (645 km de Cuiabá-MT), suspeitos de incendiar uma viatura policial na frente da delegacia local. O crime ocorreu poucas horas antes da detenção do bando. Outros quatro adolescentes também foram apreendidos pelo mesmo delito.
Conforme informações da Polícia Judiciária Civil (PJC), os investigadores chegaram à identificação de dois rapazes que teriam participado da ação criminosa e descobriram que os suspeitos estariam reunidos em uma residência, onde comemoravam o atentado contra o veículo das forças de segurança.
Os agentes foram até o local e pelos crimes de dano ao patrimônio público, incêndio e por integrar organização criminosa. Dois deles também foram autuados por tráfico de drogas e corrupção de menores, pois foram encontradas porções de entorpecentes prontos para venda. Com eles, foi apreendido um veículo que apoiou as ações criminosas.
O delegado Gutemberg de Lucena Almeida representou à Justiça pela prisão preventiva dos adultos e internação provisória dos adolescentes.
“O policiamento permanece intensificado na região para combater as ações dessa organização criminosa, com integração das forças policiais, assim como recebemos também o pronto apoio de outras instituições como Corpo de Bombeiros e Politec”, destaca o delegado.
Incêndio
Na madrugada de terça-feira (6), criminosos atearam fogo em uma viatura, modelo Chevrolet Chevrolet S-10, que estava estacionada em frente à Delegacia de Nova Xavantina.
O fato ocorreu por volta de 01h10, quando o policial plantonista ouviu um barulho e ao observar as câmeras de segurança flagrou a viatura em chamas. O Corpo de Bombeiros rapidamente chegou ao local. Porém, o fogo se alastrou, não sendo possível evitar a destruição do veículo.
Policiais civis de Nova Xavantina e a equipe da Polícia Militar foram comunicadas do fato, dando início imediato às diligências em busca dos autores do crime. Equipes da GCCO e da GOE também foram enviadas ao município para auxiliar nas investigações.
A principal suspeita é que o atentado seja represália de uma facção criminosa que foi alvo da operação “Horus” deflagrada pelas Polícias Civil e Militar, no dia 1º de julho no município, quando foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra integrantes do grupo criminoso, sendo 26 pessoas conduzidas à delegacia.