Plantão Policial

Esposa e amante mataram servidor para ficar com bens, de acordo com polícia

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apura o assassinato do servidor público Edson Vicente da Costa e identificou que a esposa da vítima e o amante dela seriam os autores do homicídio. O crime ocorreu em novembro de 2020, na cidade de Tangará da Serra (242 km de Cuiabá-MT). Segundo as investigações, os suspeitos cometeram o homicídio para ficar com os bens da vítima.

Na manhã desta quinta-feira (17), agentes da Delegacia de Tangará da Serra foram até um sítio, na zona rural do município de Santo Afonso (257 km da Capital), para cumprir um mandado de prisão contra o homem envolvido no caso. De acordo com a polícia, ele seria o responsável pela execução do assassinato.

A mulher, apontada como mandante, ainda não foi encontrada e é considerada foragida da Justiça.

Conforme os trabalhos realizados, ‘Edinho’, como a vítima era conhecida, voltava para casa com a sua motocicleta depois de participar de um evento político, mas foi surpreendido por um criminoso armadoassim que chegou na garagem do imóvel. O suspeito sacou um revólver, desferiu vários tiros contra o servidor e fugiu logo em seguida com a moto da vítima.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas Edinho não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ele foi alvejado com tiros na cabeça, braços e tórax.

Durante as investigações do crime, foram ouvidas diversas testemunhas que apontaram que a vítima mantinha um relacionamento conturbado com a esposa, mas que não tinha nenhum inimigo.

Os policiais apuraram que o casal tinha problemas matrimoniais, mas não tinham a intenção de se separar para evitar a partilha de bens. A vítima teria contraído dívidas para comprar o carro e a casa e a esposa estava mantendo um caso extraconjugal e queria que o marido deixasse a residência.

Segundo o delegado Adil Pinheiro de Paula, outra questão que chamou a atenção da polícia durante os trabalhos foi a pressa da esposa em acessar os bens do servidor após a sua morte.

Os únicos dois interessados na morte da vítima foram justamente os suspeitos que tiveram a prisão preventiva decretada.

O responsável pelo caso decretou o sigilo do inquérito a pessoas estranhas aos autos devido a grande comoção que o caso trouxe à cidade. Adil Pinheiro também ressaltou o trabalho do Poder Judiciário na Comarca de Tangará da Serra.

“O Judiciário Criminal na comarca, comandado por duas juízas, tem se mostrado ao longo dos anos, sensível a casos graves, decidindo de forma célere, em consonância com os anseios dos jurisdicionados. Sempre de forma imparcial, embasado na lei, nas provas dos autos e na sua convicção. A sociedade de Tangara da Serra tem muito a ganhar com um judiciário que exerce com maestria seu mister constitucional”, finalizou Adil.

Redação

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