O Governo do Estado anunciou, nesta sexta-feira (30), que vai receber uma remessa com 7.020 vacinas para o combate ao novo coronavírus produzidas pela Pfizer. O objetivo é intensificar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid–19. O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não informou quando enviará as doses aos estados.
O imunizante fabricado pelo laboratório norte-americano, que tem uma eficácia estimada de 95%, deve ter as duas doses aplicadas em um intervalo de, até, 21 dias e apresenta uma série de especificidades. As vacinas chegaram ao país em câmaras que mantiveram a temperatura em -70ºC.
Para o armazenamento descentralizado do imunobiológico, é necessário um freezer que mantenha a temperatura entre -25ºC e -15ºC. Nesta média, as ampolas podem ser armazenadas por até 14 dias.
Contudo, o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde do Estado, Juliano Melo, esclarece que as doses têm resistência de cinco dias, se preservadas entre 2ºC e 8ºC.
“O Estado conta com o equipamento para armazenar as unidades desta primeira remessa da Pfizer. Ainda assim, o imunizante pode ficar até cinco dias fora da temperatura ideal, mas é necessária uma dinâmica específica e muita atenção por parte das áreas técnicas”.
“O próprio Ministério da Saúde orientou que as doses dessa primeira remessa fiquem restritas às capitais, justamente pela questão logística, pois este imunobiológico precisa ser aplicado em poucos dias”, pontua o gestor.
Nesta primeira remessa, os estados receberão apenas o quantitativo das primeiras doses, para uso imediato. O Ministério da Saúde reteve as unidades destinadas à segunda dose e encaminhará futuramente aos estados.
