Coluna Social

Brasileiro acredita que a vida só vai melhorar em 2022, diz pesquisa Febraban

O brasileiro já vê a possibilidade de voltar a ter uma vida normal apenas em 2022. Com um ano de isolamento social e a recente piora dos casos de covid-19, ele adiou para o ano que vem sua expectativa de recuperação da atividade econômica do país e também estabilização das próprias finanças. É o que mostra uma sondagem feita pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgada nesta terça-feira (30).

Até onde irá a crise?

A pesquisa da Febraban aponta que a maioria da população (54%) acredita que a condição financeira de sua família só vai melhorar em 2022, enquanto 23% acham possível uma melhora ainda neste ano. Uma parcela ainda maior (75%) vislumbra que a economia brasileira também só irá se recuperar no próximo ano.

O levantamento mostra que, no horizonte dos próximos seis meses, o acesso ao crédito é o aspecto econômico que desfruta de melhor previsão: 30% acreditam que ele vai melhorar. Por outro lado, os entrevistados estão pessimistas e acreditam que haverá um aumento do desemprego (76% apostam que ele vai crescer), da inflação (80% preveem aumento do custo de vida e 64% vislumbram a diminuição do poder de compra das pessoas) e da taxa de juros (76% apostam na alta).

Por que o pessimismo?

“Grande parte das famílias tem ou teve que conviver por um longo período com perdas financeiras, esvaziamento das reservas, redução salarial, desemprego. Diante de tantas dificuldades enfrentadas, não é de se estranhar o pessimismo quanto à recuperação financeira das pessoas e do país”, diz o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, responsável pela pesquisa.

O que fazer quando a vida melhorar? 

Quando a vida voltar ao normal, 25% dos brasileiros querem viajar, outros 23% querem comprar um imóvel, 21% pretendem reformar a casa e 17% pretendem fazer ou melhorar o plano de saúde. Outros bens de consumo também estão na mira, como carro (11%) e eletrônicos ou eletrodomésticos (10%). Por outro lado, 25% querem fazer cursos e melhorar a própria educação ou a da família.

Esses dados constam da primeira edição do Radar Febraban, uma pesquisa que irá avaliar trimestralmente a evolução da expectativa dos brasileiros sobre a situação da economia e o consumo, além de temas ligados a bancos. Realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), a primeira edição do levantamento ouviu 3 mil pessoas de todas as regiões do País, entre os dias 1º e 7 de março.

... é … tempos difíceis … vai passar . Eu creio!

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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