O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), confirmou que o plano de vacinação pode ser alterado, caso o município receba uma quantidade maior de vacinas para imunização da população contra a COVID-19. A criação de novos polos descentralizados pela capital é avaliada.
“Aumentando o número de vacinas, podemos ampliar os pontos de vacinação por região, mas sempre prezando pela não aglomeração, conforto e respeito a população e aos idosos”, disse o prefeito de Cuiabá.
“A vacinação vem ocorrendo há pouco mais de 60 dias com todo equilíbrio, responsabilidade, seriedade e sendo elogiada por todos, sendo referência para o estado e para o país, seguindo todas as diretrizes do Ministério da Saúde. Registramos o boletim de ocorrência contra esse ataque a saúde pública e temos confiança que a polícia tomará todas as medidas para encontrar os culpados”, afirmou Pinheiro.
De acordo com a Prefeitura da Capital, a vacinação em Cuiabá foi centralizada no Centro de Eventos do Pantanal para garantir segurança e acessibilidade.
A Prefeitura defende que com espaço amplo, o local permite a circulação das pessoas agendadas cumprindo as medidas de biossegurança necessárias. A estrutura de estacionamento e acesso facilitado com rampas para melhor locomoção de idosos também foi critério avaliado para definição do local como ponto de vacinação. A não utilização das unidades básicas de saúde como polos de vacinação foi uma decisão tomada para garantir que o atendimento nesses locais não fossem afetados e que fosse possível uma separação entre aptos a tomar a vacina e possíveis infectados ou debilitados por alguma outra enfermidade.
Cuiabá atingiu nesta semana o marco de 50.606 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas desde o começo da campanha “Vacina Cuiabá – sua vida em primeiro lugar”, no dia 20 de janeiro, que ocorre no Centro de Eventos do Pantanal. Os dados são divulgados por meio do vacinômetro, disponível no site vacina.cuiaba.mt.gov.br.
Deste total, foram usadas 33.981 como 1ª dose e 16.635 como 2ª dose, que serviu para imunizar os trabalhadores da saúde da rede pública e privada, além dos idosos de 80 anos e mais, bem como aqueles que estão acamados e moram em zonas rurais.