Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a aromaterapia é uma prática que utiliza óleos essenciais, extraídos das plantas aromáticas, para fins medicinais e estéticos. Esta é uma técnica alternativa e complementar, que auxilia desde o tratamento da picada de um inseto, enxaqueca, fibromialgia, até a depressão e ansiedade como explica a aromaterapeuta Bruna Salém, de Cuiabá.
Bruna Salém atuava na área das ciências biológicas, até que leu uma reportagem sobre Daniel Penoel, um dos criadores do conceito da aromaterapia médica e quântica, que encantou ao relatar suas pesquisas, especialmente sobre o sucesso no tratamento que realizou na saúde de sua esposa.
“Ali eu percebi que poderia auxiliar no tratamento da saúde física e emocional das pessoas. Eu fiz uma vasta pesquisa até encontrar os melhores cursos e me capacitar. Desde então, não parei mais de estudar o assunto e é o trabalho que eu desempenho com dedicação e amor”, conta Salém.
A profissional esclarece que a aromaterapia é uma prática multidisciplinar, que percorre desde a botânica até a farmacologia, da psicologia à medicina.
“É uma terapia embasada cientificamente e que utiliza dos óleos essenciais para curar diversas enfermidades e promover a saúde. E quando digo ‘embasada cientificamente’, me refiro aos mais de 18 mil artigos encontrados com o termo ‘essential oil’, na PubMed, a maior plataforma de artigos científicos sobre saúde do mundo”, explica a especialista.
De acordo com Bruna Salém, os óleos são utilizados de acordo com o objetivo terapêutico. A escolha do óleo a ser utilizado depende da especificidade de quem está sendo tratado.
“Pode ser realizado por inalação, ingestão, uso tópico ou todos associados. Dentro do uso tópico, eu trabalho com produtos naturais, onde em sua composição, utilizo óleos essências. São sabonetes, desodorantes, manteigas corporais, pomadas, escalda pés, entre outros”.
A aromaterapia ajuda a estabelecer o equilíbrio e o bem-estar do organismo. Salém explica que auxilia na qualidade de vida, pois trabalha com o equilíbrio físico e o emocional. Em alguns casos a prática promove a cura e em outros ela atua como coadjuvante, um tratamento paliativo que promove o alívio da dor, entre outros sintomas.
A especialista afirma que a aromaterapia deve ser praticada por um profissional, visto que é necessário ter conhecimentos sobre a saúde física e emocional do paciente, assim como o uso de medicamentos ou doenças crônicas.
“Os óleos essenciais, apesar de serem naturais, possuem em sua composição substâncias químicas que podem interagir de forma desarmoniosa com alguns medicamentos ou até atenuar uma condição de saúde. Um exemplo que dou é de uma mãe que utilizou o óleo essencial de hortelã-pimenta para tratar da sinusite da filha e acabou agravando a gagueira que a criança tinha”, compartilha.
“Outro exemplo é uma senhora com pressão alta e síndrome do pânico que, ao invés de utilizar a Lavandula angustifólia, que é a lavanda rica em substâncias sedativas do sistema nervoso central, utilizou a Lavandula dentata, que é rica em substâncias estimulantes do sistema nervoso central e também agravou a sua condição”.
A aromaterapia é uma alternativa de tratamento e cuidado com doenças físicas e emocionais, é um autocuidado que promove a sensação de bem-estar. Apesar de existir diversas marcas de óleos essenciais e pessoas que se intitulam aromaterapeutas, sem capacitação, o cliente deve observar bem o profissional que irá escolher, como ressalta Bruna Salém.
“Muito se intitulam aromaterapeutas e apenas seguem um protocolo, sem conhecimento do indivíduo e suas capacidades, mas cada pessoa é única”, finaliza.
Contato: (65) 99225-2786 – Bruna Salem – Especialista em aromaterapia.