Opinião

Poesia das Águas

Ai! Nesses aguapés, nesses baixios
dos belos pantanais de Mato Grosso
na sua imensidão, no seu colosso,
se perdem, nas enchentes, os seus rios.

A vastidão de seu silêncio, os pios
dos pássaros que fazem alvoroço,
aquoso paraíso ou mesmo esboço
dos sonhos, sempre etéreos, fugidios.

E quando a enchente vem (Meu Deus! Que belo!)
os rios transbordados ganham braços 
e as águas se misturam nas planuras.

Beleza sem igual, sem paralelo,
habita em seus recantos, seus espaços
que exalam, das poesias, as mais puras.

 

Edir Pina de Barros é membro da Academia Brasileira de Sonetistas e da Academia Virtual de Poetas de Língua PortuguesaSeus poemas estão disponíveis em vários livros, antologias,  revistas eletrônicas e nas mídias sociais.  É doutora e pós-doutora em Antropologia pela USP, professora aposentada (UFMT). Nasceu no Mato Grosso do Sul e hoje reside em Brasília.  

 

Redação

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