Secretaria Municipal de Saúde (SME) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmaram que há oxigênio suficiente para atender a demanda de pacientes tanto no estado quanto na Capital. Ambas as pastas informaram que a reserva do produto segue dentro da normalidade.
As secretarias foram questionadas sobre a possibilidade de ausência de oxigênio após registro de falta do produto em unidades hospitalares de Manaus (AM), na última semana.
Em Cuiabá, o fornecimento de oxigênio é realizado pela empresa White Martins. À reportagem, a SMS apontou que o serviço segue sendo realizado de forma regular. A pasta informou ainda que os hospitais não operam com estoque, uma vez que a empresa realiza a troca do produto com regularidade.
Com contrato atual no valor de R$ 2.679.750, a empresa seguirá atendendo à Capital até o mês de fevereiro, data em que se encerra o período de vigência do acordo de 6 meses firmado junto ao município.
"Em 20 anos de contrato, nunca houve desabastecimento por parte da fornecedora e a SMS reforça que tem feito tudo o que é necessário para oferecer o melhor atendimento possível aos usuários do SUS, especialmente neste momento de pandemia", apontou a SMS.
Questionada sobre a demanda por oxigênio e a respeito da possibilidade de esgotamento do produto nos hospitais de Mato Grosso, a SES informou que há estoque para atender a demanda.
"A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informa que o estoque de oxigênio nas unidades hospitalares estaduais está dentro da normalidade para atender a demanda existente", pontuou a pasta.
Dados do boletim epidemiológico da covid-19 divulgado na noite de domingo (17) apontam que o estado já registrou 199.06 contágios pela doença, dos quais em mais de 4,7 mil casos as vítimas não resistiram e morreram por conta do vírus.
A taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é de 70,84%, enquanto de enfermarias é de 35%.