Equipes da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) da Polícia Civil prenderam na última sexta-feira (15) mais duas pessoas que estavam foragidas da Justiça e com ordens de prisão em aberto.
Um dos presos é um ex-policial militar, que responde a diversos processos na Justiça de Mato Grosso. Ele foi localizado no bairro do Porto, próximo ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros. O ex-policial, de 60 anos, estava com ordem de prisão expedida pela 2ª Vara Criminal de Cuiabá.
Em setembro de 2012, o Serviço de Inteligência da Polícia Militar e o Batalhão da Rotam realizaram a apreensão na residência do ex-policial de farto material bélico, como arma de fogo, munição para fuzil calibre 556 e outras munições de diversos calibres (9 milímetros, 12 mm, 38, 22, 380 e ponto quarenta).
O ex-cabo responde a vários processos na Justiça estadual e foi condenado por homicídio com sentença condenatória já transitada em julgado e pena de 19 anos de reclusão. Na Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá ele responde pelo crime de roubo qualificado, com emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, e foi condenado a nove anos de prisão.
Na 1ª Vara Criminal de Cuiabá, ele foi condenado a 12 anos de reclusão e em outra condenação, na Comarca de Juscimeira responde por roubo majorado, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo, tendo sido condenado a 12 anos de reclusão pelo roubo à agência do Sicredi daquela localidade. Ele possui outros antecedentes criminais com indiciamentos e autuações por delitos como roubo de veículos com restrição a liberdade da vítima, receptação, posse ou porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal.
A outra prisão foi realizada no centro da Capital. Em uma agência bancária localizada na Rua Barão de Melgaço, os policiais da Polinter detiveram uma mulher de 27 anos no momento em que ia realizar uma transação financeira. Ela estava com mandado de prisão, com sentença condenatória, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde responde a processo por tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Após a prisão, os dois detidos foram submetidos a exame de corpo de delito e encaminhados às respectivas unidades prisionais, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.