Cidades

BRT terá mesmo trajeto do VLT, mas novos eixos estão sendo estudados; veja

O projeto inicial do Governo do Estado para as linhas do BRT (ônibus de trânsito rápido) tem o mesmo trajeto do Veiculo Leve sobre Trilho (VLT), mas com a possibilidade de expansão para novos trechos de Cuiabá e Várzea Grande.

Na segunda-feira (21), o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a desistência do VLT – modal bilionário que teve as obras paralisadas há 6 anos – para implantação do BRT.

Um das grandes vantagens apontadas por Mendes é que ele permite a expansão para outros pontos da cidade, o que com o VLT seria mais caro e mais complicado. A expansão é possível pois os veículos do BRT podem operar dentro e fora dos corredores, não necessitando de nenhuma estrutura específica.

O estudo, apresentado pelo Governo do Estado para justificar a troca do modal, aponta que as obras devem ser iniciadas para atender um trajeto em forma de T, o mesmo previsto inicialmente para o VLT (veja imagem abaixo). 

Um dos terminais sairá da região do Coxipó e terminará na Avenida Tenente-Coronel Duarte, a Prainha, e a outra saí do Aeroporto de Várzea Grande e vai até a região do bairro CPA, em Cuiabá. 

O projeto segundo o governo deve sofrer algumas alterações e só estará 100% definido após a resolução do plano funcional e o anteprojeto, a ser realizado já no ano que vem. 

Isso ocorre, pois o estudo prevê que novos corredores podem ser abertos nas duas cidades, de forma a melhorar o trajeto e reduzir o tempo de viagem dos usuários.

As sugestões são para 10 regiões de Cuiabá e Várzea Grande. 

São elas: dois pontos do Centro de Cuiabá e região do Goiabeiras, região do bairro Planalto, CPA 3 e Dr. Fábio, região do Osmar Cabral e Tijucal, região do Pedra 90 e Nova Esperança, e na região do Parque Cuiabá. 

Em Várzea Grande a ampliação pode ocorrer na região dos bairros Cristo Rei e Uniparque, região do bairro São Mateus, Jardim Itororó e Água Vermelha e outra nos bairros Chapéu do Sol, Mapim e Jardim Gloria.  

Veja a imagem:

Flexibilidade da operação

O levantamento ainda aponta para outra vantagem quanto a adoção do BRT em detrimento do VLT: a implantação de linha expressas.

Essas linhas permitem que o usuário se desloque de um ponto a outro do município sem a necessidade de parar em estações no decorrer do trajeto. 

Já o VLT só possui linhas paradoras – àquelas que param nas estações e pontos ao longo dos corredores viários.

Veja a imagem:

 

Redação

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