O governo estadual contratou a empresa líder Lotufo Engenharia e Construções Ltda por R$ R$ 14.200.437,44 para restaurar e recuperar o pavimento da estrutura de concreto da Trincheira da Avenida Miguel Sutil, conhecida como Trincheira Jurumirim. A empresa faz parte do Consórcio LM Cuiabá.
O resultado da concorrência pública foi publicado no Diário Oficial que circula nesta terça-feira (15).
“A empresa executará a obra por ter apresentado a proposta que resultou no menor preço global para o serviço”, diz trecho da publicação.
A construção da Trincheira Jurumirim foi paralisada em 2014, com 97,84% de execução, e faz parte do pacote de obras idealizado para Copa do Mundo daquele ano.
O contrato original de execução está judicializado.
Ao todo, estavam previstas 56 obras para o Mundial, sendo que a maioria de mobilidade urbana.
As obras da Copa iniciaram no governo de Silval Barbosa. Ao final da gestão dele, restavam inacabadas 20 obras. O governo seguinte, de Pedro Taques, finalizou 11 destas obras, entre elas a trincheira do Verdão, o viaduto do Tijucal, a trincheira Santa Rosa, em Cuiabá, e a revitalização do Complexo da Salgadeira, entre a capital e Chapada dos Guimarães.
Estão pendentes de negociações, algumas com o intermédio da Justiça, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), do Centro Oficial de Treinamento do Pari, a duplicação da Estrada do Moinho e a conclusão da Arena Pantanal – estádio que sediou quatro jogos da Copa. O aeroporto teve o contrato rescindido e passou para concessão privada.
Uma das principais obras da Copa é o VLT, cuja obra está parada desde 2014. O valor inicial do VLT era de R$ 1,477 bilhão. Já foram aplicados na obra R$ 1,066 bilhão. Apenas 6 km dos 22 km dos trilhos do VLT foram concluídos.
Enquanto isso, os 42 vagões vão se deteriorando no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que fica próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana. Eles foram comprados quando mal tinha iniciado a obra.
O governo já afirmou que a obra do Centro de Treinamento do Pari, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, não deve ser concluída. De acordo com o governador Mauro Mendes (DEM), COT não tem viabilidade e utilidade, já que, segundo ele, Cuiabá já dispõe de outros complexos esportivos e terá mais o COT da UFMT.