O Procon-MT promoveu, na sexta-feira (27.11), palestra sobre Educação Financeira e resiliência: atravessando a crise com o economista Vivaldo Lopes. Durante o evento, foram discutidos temas como o cenário atual do crescimento econômico nacional e de Mato Grosso: antes, durante e depois da crise; os impactos da crise na economia de Mato Grosso; e Educação Financeira: importância, como atua e dicas práticas.
Segundo o palestrante, atualmente, muitas pessoas estão com as contas desequilibradas e o superendividamento tem afetado a estabilidade das famílias. “A Educação Financeira é um instrumento de cidadania. Ter uma boa educação financeira é importante para o bem coletivo, pois o cidadão bem educado financeiramente tem melhor qualidade de vida, o que reduz a vulnerabilidade social das classes de menor renda”, explicou.
Para o economista, o tema é tão importante que deveria fazer parte da formação escolar desde a infância, como componente da grade curricular.
Monitorar, controlar e planejar gastos e investimentos; ajustar hábitos e planejamento financeiro; viver conforme suas condições financeiras; evitar compras por impulso; usar com racionalidade o cartão de crédito e cheque especial foram algumas das dicas citadas pelo economista durante a palestra.
O evento, que era aberto ao público, integra a programação da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF). A palestra foi realizada de forma inteiramente remota, visando o distanciamento social devido a pandemia, pela plataforma Google Meet.
Também participaram do encontro servidores do Procon Estadual e dos Procons Municipais de Mato Grosso. O evento contou, ainda, com a participação do secretário adjunto do Procon-MT, Edmundo Taques, e do superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Igor Cunha.
A 7ª Semana Nacional de Educação Financeira tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do planejamento financeiro, para que os indivíduos desenvolvam uma relação equilibrada com o dinheiro e possam tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo.