Cidades

CGE doa 65 quilos de pilhas e medicamentos vencidos para gerar renda ao Hospital de Câncer

A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) efetuou, neste mês, a doação de 35 quilos de pilhas e baterias e 30 quilos de medicamentos vencidos ao Instituto Lixo Zero Brasil. O material foi destinado à 3ª Semana Lixo Zero em Cuiabá, realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a venda e, consequentemente, a geração de recursos financeiros voltados ao Hospital de Câncer de Mato Grosso.

As pilhas, as baterias e os remédios vencidos doados pela Controladoria foram descartados nos pontos fixos de coleta instalados no prédio da CGE, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, como parte do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (Programa A3P). O descarte já é rotina dos servidores e dos que frequentam a CGE desde o ano de 2016, quando o órgão iniciou as atividades ao Programa A3P, 

Como parte das atividades, a CGE também faz a doação de papel reciclável produzido no órgão. A entrega do material é feita de forma solidária, a fim de contribuir com projetos sociais. 

As doações são possíveis pelo esforço dos servidores da Controladoria e das Unidades Setoriais instaladas no prédio, que têm abraçado a causa e demonstrado empenho em depositar os papeis nos pontos de coleta. 

Nos últimos cinco anos, a CGE já efetuou a doação de mais de 1.500 quilos de papeis, jornais, papelão, revistas e outros impressos a cooperativas e associações.

Uso racional

Além dos benefícios sociais, outra perspectiva da questão é o benefício ambiental decorrente da reciclagem e da reutilização de papel, como parte do eixo de gerenciamento adequado e destinação correta dos resíduos sólidos gerados na instituição. Entretanto, não é possível reciclar o papel infinitas vezes. A resistência das fibras se perde, assim como as características que determinam o tipo de papel.

Por isso, nesse contexto, o desafio também é incentivar o consumo responsável de papel, como parte do eixo de uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos. “Temos feito uma sensibilizçaão interna para reduzir o uso de papel. Imprimir somente o necessário. Precisamos desenvolver o hábito de usar o pen drive e o e-mail nas atividades laborais”, destaca o coordenador da Comissão Gestora do Programa A3P na CGE, Marino Koch.

Reutilização

Quando a impressão for imprescindível, a CGE orienta os servidores a imprimirem na frente e no verso da folha. Na impossibilidade de imprimir nos dois lados do papel para determinado documento, a Controladoria instrui os servidores que o verso de algumas folhas pode ser utilizado como rascunho para posterior destinação para reciclagem.

Coleta seletiva

Também como parte das ações do Programa A3P, a CGE instalou em seu prédio lixeiras de coleta seletiva para o descarte de materiais recicláveis, como papeis, vidros, metais e plástico. 

O material é destinado periodicamente à uma associação de Cuiabá que promove a venda e, com o dinheiro, adquire cadeiras de rodas, andadores, muletas e outros equipamentos para viabilizar a locomoção de pessoas com deficiência.

Planejamento

Quanto aos resíduos orgânicos, a CGE está na etapa final do processo de aquisição da máquina de compostagem para transformar o material em adubo.

A Controladoria também planeja a execução de ações como parte do eixo de construções e aquisições sustentáveis. A ideia é implantar no prédio do órgão sistema de aproveitamento de água da chuva e dos aparelhos de ar-condicionado e instalar placas fotovoltaicas para a geração de energia solar.

Cultura sustentável

O Programa A3P objetiva minimizar impactos socioambientais das atividades governamentais, construir uma cultura institucional que possibilite a melhoria da qualidade no trabalho, promover a gestão adequada de resíduos e combater o desperdício.

A CGE aderiu ao Programa A3P assim que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), assinou o termo de cooperação técnica com o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, em outubro de 2015. 

As atividades começaram a ser desenvolvidas no órgão em março de 2016, visando à revisão dos padrões de produção e consumo de água, papel, copo descartável e energia elétrica, bem como à adoção de novos referenciais de sustentabilidade.

Redação

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