Um homem de 47 anos, identificado como Adjair Luiz Ferreira, vulgo Deja, foi preso pela Polícia Judiciária Civil (PJC) nesta quarta-feira (5), na sua casa, na Avenida São Luis, em Cáceres (214 km de Cuiabá-MT). Ele confessou a morte de três pessoas, além de ter esquartejado e ocultado o corpo de uma das vítimas. Os crimes, que teriam sido motivados por vingança, foram cometidos em novembro de 2019.
As vítimas foram identificadas como Flávio Oliveira da Silva, 29 anos, Suely de Almeida Costa, 24 anos, e Edivaldo do Nascimento Ribeiro, 32 anos.
Em depoimento ao delegado Wilson Souza Santos, Deja contou que costumava consumir drogas com as vítimas, que tinha conhecido pouco tempo antes dos assassinatos, e revelou que fazia sexo com Suely em troca de dinheiro ou porções de entorpecentes com o conhecimento de Flávio.
No entanto, durante uma das vezes que manteve relações com a mulher, Adjair alegou ter sido vítima de uma armação, já que Flávio e Edivaldo teriam se aproveitado do momento para furtar objetos da sua casa.
Para se vingar do furto, o suspeito disse que atraiu Edivaldo para dentro da sua casa com a promessa de oferecer favores sexuais mediante disponibilização de droga para consumo. Em seguida, ele atacou a vítima com golpes de machado na cabeça. Após o crime, o suspeito arrastou o corpo para o fundo do quintal e deixou escondido atrás de uma fossa antiga.
Na madrugada de 11 de novembro, após sair do seu local de trabalho, o suspeito passou em sua residência, pegou a mesma machadinha e saiu para matar o casal, que foi assassinado no início da manhã. As vítimas estavam dormindo em um barraco.
O corpo de Edvaldo permaneceu escondido no quintal da casa até o dia 12 de novembro, quando o suspeito resolveu ocultá-lo utilizando um tambor plástico com capacidade de 200 litros e uma carriola, para levá-lo ao local onde posteriormente foi encontrado, às margens do Rio Paraguai.
Entretanto, para acondicionar todo o cadáver no recipiente, decidiu decepar as pernas do corpo.
Diante das evidências, a PJC representou pela prisão preventiva de Deja junto à Justiça Estadual, que deferiu a solicitação.