O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que vê o uso de “dois pesos e duas medidas” por parte dos adversários que utilizam da delação do ex-governador Silval Barbosa (MDB) e do conhecido “vídeo do Paletó” contra a sua candidatura à reeleição.
Em entrevista ao programa Hora Marcada, nesta segunda-feira (19), ele afirmou que há uma “união de poderosos políticos com um ódio canino” contra ele, que teriam se unido a dois réus confessos, Silval e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, para tentar encerrar a sua vida política.
“Estão querendo me execrar porque administro para o povo. O que será que está por trás de tantos poderosos unidos contra mim? Repare só: Mauro Mendes, Silval Barbosa, José Geraldo Riva, Roberto França, Fábio Garcia, Robério Garcia, Jayme Campos, Júlio Campos, Antero Paes de Barros, Eduardo Botelho, e posso te dar mais uma lista de famosos e poderosos políticos desse Estado”, listou.
Emanuel diz que há um julgamento político injusto sendo movido contra ele e que, apesar de afirmarem quererem retirá-lo da Prefeitura acusando-o de ser corrupto em razão do vídeo do Paletó, “praticamente todos são delatados por Silval”.
“Se não são [todos delatados], alguém muito próximo a eles é. Quer dizer que a delação do Silval só serve pra mim? O ex-governador fala que é sócio do atual governador, fala de mil e uma negociatas milionárias com ele, mas é mentira? É verdade sobre o Emanuel por causa do vídeo? Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, diz que o irmão dele filmado nesse mesmo dia é inocente, mas o Emanuel é culpado?”, disparou.
“Então, existem dois pesos e duas medidas para atacar Emanuel Pinheiro, jogar a população contra mim”, completou.
Vídeo do Paletó
O prefeito de Cuiabá voltou a afirmar que irá provar a sua inocência na Justiça e que possui provas testemunhais e documentais de que estaria, no momento em que o vídeo foi deito, recebendo parte do dinheiro devido por Silval e o ex-chefe de gabinete, Sílvio Corrêa, ao seu irmão por conta de uma pesquisa.
“Hoje vivemos uma verdadeira tentativa de massacre da minha reputação por parte dos meus adversários por conta da grande gestão que estamos fazendo em Cuiabá, devido a imagem desse delator. Acabei sendo a pessoa errada, na hora errada”, disse.
“Vou lutar toda a minha vida até provar a minha inocência e a sociedade assistirá esse julgamento justo e imparcial, não o julgamento político que tenta insistentemente com ataques gratuitos, agressões e fake news, jogar a população contra mim”, concluiu.