A defesa de Mariana Vidotto negou por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (9) que tenha praticado extorsão no valor de R$ 500 mil contra o advogado Cleverson Contó. A informação inicial, sobre a suposta extorsão, foi divulgada pelo advogado Eduardo Mahon, que assumiu a defesa de Contó.
Segundo Mahon, Contó foi alvo de extorsão para que houvesse retirada de denúncias sobre agressão e estupro. Mahon afirmou ainda que acusadoras fizeram das redes sociais uma “arquibancada para linchamento antecipado”
Contó foi acusado de diversas agressões e estupro. Os episódios de agressão do advogado ganharam repercussão após entrevista de duas das vítimas à Rádio Nativa FM na sexta-feira (4). Na ocasião, uma delas disse ter desmaiado. Depois disso, diversas vítimas fizeram outros relatos, mas de forma anônima.
“Com relação às acusações de extorsão feitas pelo advogado Cleverson Contó, a defesa de Mariana Vidotto, esclarece que, em nenhum momento, houve pedido de R$ 500 mil para que a denúncia de agressão e estupro fosse retirada ou divulgada”, esclareceu o advogado Francisco Faiad, por meio de nota.
Faiad esclareceu que houve uma conversa entre os advogados de Mariana e Cleverson com propósito de discutir a dissolução de união estável em razão de terem vividos sob o mesmo teto. O acordo proposto pelos advogados era para acertar os valores pelos bens adquiridos durante a união estável, a chamada meação. Nestes casos, quando há dissolução, aquilo que é adquirido pelo casal tem que ser repartido em 50% para cada um.
“Informamos que Mariana se recusou a assinar o acordo devido a uma cláusula de silêncio proposta por Cleverson. O termo acordava que a vítima jamais poderia citar os episódios de violência sofridos durante a relação”.
“Por fim, lamentamos a tentativa da defesa de Clerverson Contó em querer inverter os fatos e esconder os atos violentos cometidos pelo advogado contra diversas vítimas distintas que já relataram as agressões sofridas às autoridades policiais”, finaliza nota.
Leia a nota
Com relação às acusações de extorsão feitas pelo advogado Cleverson Contó, a defesa de Mariana Vidotto, esclarece que, em nenhum momento, houve pedido de R$ 500 mil para que a denúncia de agressão e estupro fosse retirada ou divulgada.
Os áudios divulgados hoje, tirados totalmente de contexto, apontam uma conversa entre os advogados de Mariana e Cleverson, com o intuito de discutir a dissolução de união estável. Era dissolução de união estável em razão de terem vividos, como se casados fossem, sob o mesmo teto.
O acordo proposto pelos advogados era para acertar os valores pelos bens adquiridos durante a união estável, a chamada meação. Nestes casos, quando há dissolução, aquilo que é adquirido pelo casal tem que ser repartido em 50% para cada um.
Informamos que Mariana se recusou a assinar o acordo devido a uma cláusula de silêncio proposta por Cleverson. O termo acordava que a vítima jamais poderia citar os episódios de violência sofridos durante a relação.
O senhor Cleverson Contó tentou incluir isso e Mariana não aceitou o acordo. Por isso a vítima não recebeu absolutamente nenhum valor a título de meação pela união estável que foi dissolvida. Ratificamos que não há nenhum tipo de extorsão. Tanto é verdade que Mariana não aceitou sequer receber a parte que ela teria direito pela divisão pela união estável que tiveram.
Por fim, lamentamos a tentativa da defesa de Clerverson Contó em querer inverter os fatos e esconder os atos violentos cometidos pelo advogado contra diversas vítimas distintas que já relataram as agressões sofridas às autoridades policiais.