Em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Judiciária Civil (PJC) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (3), em Cuiabá-MT, a segunda fase da Operação Overlap. A força tarefa apura supostos desvios de recursos ocorridos na Secretaria de Educação da Capital. O alvo dos investigadores é o procurador-geral do município, Marcus Brito.
Conforme as informações repassadas pela PJC, a Justiça Estadual expediu quatro mandados de busca e apreensão, sendo todos eles ligados ao procurador-geral. As ordens foram cumpridas por agentes da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Na sede da Prefeitura de Cuiabá, o foco é o gabinete de Brito. Também foi determinado o afastamento cautelar do investigado de suas funções pelo prazo de 180 dias.
As diligências realizadas nesta quinta-feira são o desdobramento das análises das primeiras buscas e de denúncia apresentada, após a primeira fase da operação realizada em junho deste ano.
Participam da operação dois membros do Gaeco, seis delegados da Polícia Civil e 20 policiais das unidades envolvidas.
O nome Overlap indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço.