Cinquenta das após Isabele Guimarães Ramos, 14, ter sido morta com um tiro no rosto quando estava no banheiro da melhor amiga, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o crime. Os resultados serão apresentados na tarde desta quarta-feira (2) à imprensa. A grande polêmica sobre o caso é se o homicídio foi culposo ou doloso, quando há intenção de matar.
Desde a noite de 12 julho, quando a adolescente foi morta no condomínio Alphaville, vários capítulos sobre o crime foram se desenrolando. De um lado, a família de Isabele denunciou a falta de isolamento do local do crime e a interferência de policiais que não estavam de plantão nas investigações iniciais por serem amigos de Marcelo Cestari – pai da menor que assumiu ter atirado na amiga.
Do outro, a adolescente também de 14 anos que alegou que o disparou foi acidental, causado pela queda da maleta onde estavam duas armas – trazidas pelo namorado para uma possível venda. A família Cestari, por sua vez, denunciou o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, que em entrevista a uma revista nacional fez afirmações sobre a culpa da menor no crime.
Entre as discussões trazidas pelo caso está o fácil acesso dos menores às armas, pois mesmo que a família pratique tiro esportivo, pela legislação só poderiam estar com as pistolas sob supervisão.
Outra polêmica durante as investigações foi que o laudo de mostrou que, diferente do que a menor afirmou à polícia, o tiro que causou a morte ocorreu dentro do banheiro e não da porta. E, em meio ao vazamento de laudos e depoimentos, a família Cestari já trocou de advogado duas vezes.