As escolas e faculdades particulares de Sinop, no norte do estado, retomaram as aulas presenciais nesta semana. O último decreto da prefeita Rosana Martineli, na semana passada, flexibilizou várias áreas, entre as elas o ensino particular. Isso significa que alunos do ensino infantil e até o ensino superior podem voltar às salas de aulas.
Claudiano Tiecher é diretor de uma escola particular de ensino infantil, fundamental e médio no município. Segundo ele, a unidade está colando em prática todo planejamento desenvolvido para as aulas presenciais.
Ele explicou que os alunos passam pela higienização e aferição da temperatura. Além disso, é obrigatório a utilização de máscara com a reserva na mochila e utilização da garrafa de água própria.
“Mapeamos os estudantes com sintomas e também os colaboradores. Quando eles evoluem para um caso suspeito, temos uma série de procedimentos que vai desde a orientação para que fique em casa e também até a suspensão da sala, turno ou toda a escola”, disse.
Os materiais compartilhados foram retirados e os locais como laboratório e biblioteca não serão utilizados. Os ambientes comuns são higienizados todos os dias e os alunos ficam cientes do distanciamento.
Ainda assim, os pais terão a opção de continuar com a educação a distância em casa, se preferirem.
Em outra instituição particular de ensino superior da cidade, as medidas serão similares.
Na entrada acontece higienização de calçados e mãos e aferição da temperatura. O uso de máscaras é obrigatório, bibliotecas não funcionarão e não haverá intervalos. As aulas serão divididas em on-line e presencial para 50% dos alunos por semana.
“Optamos por trazer somente metade da turma. Na primeira semana trabalhamos apenas com 50% da nossa capacidade e na segunda semana vem a outra metade da turma. Enquanto eles estão em casa, não ficam sem aula, pois têm um acompanhamento pelo portal da unidade”, explicou o diretor acadêmico da instituição, Allan Murilo.
Apesar de todas as determinações serem pré-aprovadas pela gestão municipal e desenvolvidas por cada instituição, o comitê de fiscalização da prefeitura ainda irá realizar a fiscalização para garantir o cumprimento de cada medida.
“Se alguma medida não for cumprida, a escola é notificada. Após essa notificação, em 24h o comitê retornas à escola para ver se o problema foi sanado. Caso não tenha sido, essa escola é fechada”, contou Priscila Camargo, que faz parte do comitê de fiscalização da prefeitura.
A flexibilização das medidas, segundo a prefeitura, faz parte de um teste para perceber se a ideia na prática vai funcionar bem enquanto a pandemia durar.