Política

Mauro diz que tem ‘craques com reputação ilibada’ para disputa da Prefeitura de Cuiabá

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou ter em sua equipe “craques” para a disputa à Prefeitura de Cuiabá, nas eleições deste ano. Segundo ele, além de conhecimento técnico, as opções para a candidatura também têm reputações ilibadas.

“Temos muitos bons craques no nosso time, bons profissionais, com habilidade política, técnica, com serviços prestados, reputação ilibada para se apresentarem e fazer um bom debate eleitoral”, disse Mendes, em live ao MidiaNews.

O governador preferiu não adiantar nomes, mas entre as opções estão o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, e o ex-deputado federal Fábio Garcia.

“Por respeito a todos e por justiça, vou declinar de dizer quem é o mais preparado. Mas diria que tenho pelo menos uma meia dúzia com tem capacidade e competência para disputar a eleição. E, se ganhar, ser um grande gestor público como prefeito de qualquer cidade”, emendou.

Ao contrário do que era esperado, o governador optou por não desincompatibilizar nenhum membro de seu staff até o último dia 4, prazo previsto na legislação eleitoral para aqueles que ocupem cargos públicos e tenham a intenção de concorrer ao pleito deixem suas funções.

Isto porque, Mendes aposta no adiamento da disputa eleitoral para o mês de novembro, o que abriria novos prazos eleitorais.

“Acredito muito que as eleições serão postergadas. Não priorizamos o afastamento dos secretários nesse momento porque preciso de todos aqui ajudando o governo, ajudando o Estado. Quando ocorrer essa definição, voltaremos a reanalisar esse problema”, disse.

“Por enquanto, o que deixei claro é que não é prioridade desse governo fazer política, muito menos pensar eleição. Por isso mantivemos todos os secretários em plena atividade”.

Sem prorrogação

Ainda durante a entrevista, o governador afirmou ser contrário a possibilidade de prorrogação de mandatos dos prefeitos e vereadores que estão nos cargos atualmente.

Existe, inclusive, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede a unificação das eleições municipais com o pleito a ser realizado em 2022.

“Não há ambiente para prorrogar por dois anos mandato de ninguém. Temos que aprender a conviver com essa nova realidade.  A Covid tem trazido grandes transtornos e alguns ensinamentos também. Temos usado muito a videoconferência, fazendo muito do que fazíamos presencialmente usando a internet, a tecnologia”, justificou Mendes.

“Temos que reaprender, porque não reaprender fazer política também pela internet? Acho que dá sim para adiar, fazer em 15 novembro o primeiro turno. Mas postergar mandatos eu não acredito, eu não defendo”, concluiu.

Redação

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