Caminhar passou a ser a palavra para saber viver mais, com qualidade e fisicamente ativo.
Com o crescimento das cidades a atenção aos pedestres com a preocupação da ocupação no caminho de ir e vir. A calçada é para melhorar a praticidade e facilitando os seus usuários diários.
A mobilidade a pé e a acessibilidade que durante muitas décadas era inesquecível aumentou a atenção no caminhar das pessoas.
Foram criadas muitas campanhas para que as calçadas sejam respeitadas pelos empreiteiros, construtores e aos órgãos públicos aprovadores destes projetos de execução. Nunca esqueça que pedestre não é o freio e sim um cidadão trabalhador da cidade.
Sem contar as irregularidades como degraus em vias inclinadas ou até mesmo interrupções de calçadas, dificultando a circulação de cadeirantes e idosos.
Atualmente temos que ficar atentos aonde estar pisando. As diversas variações das larguras, alturas de elevação, materiais utilizados, o desrespeito à acessibilidade com rampas, o mobiliário urbano a exemplo de orelhões, lixeiras, bancos, entulhos, placas, floreiras e vasos, abrigos de taxi, pontos de ônibus, postes de iluminação, bancas de vendas e muito mais que podem impedir a passagem e atrapalhar o caminhante.
As concessionárias de luz, gás, telefonia sem nenhum cuidado na hora de fazer e refazer, muitas vezes as deixam esburacadas ou com trincas e entulhos não só nas calçadas mas em todas as vias públicos.
São situações que enfrentamos todos os dias de não ter uma bússola que nos aponta o sentido certo. Caminhando totalmente embebedados, desencorajados, com os olhos vendados, continuamos andando para um futuro incerto.
Os urbanistas são responsáveis pelos projetos de viabilidades aos sistemas viários, modais sobre trilhos e com a inclusão da arquitetura inclusiva nos centros urbanos para garantir segurança e torna-las mais acessíveis para os portadores de deficiência.
Caminhar com segurança é um passo fundamental na urbanização das cidades.
www.facebook.com/arqedmilsoneid