A Polícia Judiciária Civil (PJC) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (7), em Cuiabá-MT, um mandado de prisão temporária contra um rapaz suspeito de envolvimento no latrocínio do empresário Carlos Lock, morto a tiros na porta de uma agência bancária na Capital, em 2019. Segundo as investigações, o acusado teria dado apoio na fuga do executor logo após a ação criminosa.
A prisão faz parte da Operação Nimby – acrônimo em inglês para a expressão “Not In My Back Yard”, que significa "não em meu quintal", no sentido de demonstrar que a DERF Cuiabá trabalha incessantemente para reprimir os crimes de sua atribuição.
De acordo com o delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) da Capital, dois dos três acusados apontados como participantes do crime já foram presos, incluindo o homem que teria atirado contra a vítima.
Os investigadores seguem com as buscas para localizar o terceiro envolvido no latrocínio.
O crime
O latrocínio ocorreu na manhã do dia 1º outubro, em uma agência bancária localizada na Avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá. Carlos Lock, que era proprietário de um posto de combustíveis, chegou ao estabelecimento com uma mala cheia de dinheiro, que seria depositado na conta.
Porém, ele foi surpreendido por um criminoso quando entrava no local. O assaltante exigiu que a vítima entregasse a bolsa, mas o cliente reagiu à abordagem e foi baleado. O suspeito fugiu logo após o crime.
Lock foi socorrido por uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado às pressas para o Pronto-Socorro de Cuiabá.
A vítima foi transferida para um hospital particular no dia seguinte, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois, no dia 4 de outubro.