O governo do Estado estima que o rombo da previdência chegue a R$ 30 bilhões daqui dez anos. O aumento da dívida coincide no início com a transição da maioria dos servidores para o status de inativo. A segunda mudança ocorreria numa período bem mais curto, em apenas quatro anos.
Os números foram apresentados nesta quarta-feira (13) na reunião com os conselheiros do MTPrev, instituto responsável pele gestão dos serviços de aposentadoria. O governo prevê, a partir de 2020, rombo anual acima de R$ 1 bilhão. O setor terminaria com déficit R$ 1,415 bilhão no próximo ano, passaria para R$ 3,212 bilhões, em 2021, e chegaria a R$ 5,291 bilhões em 2022.
De 2023 em diante, o rombo anual quase duplica até ultrapassar a estimativa de rombo dos próximos dois anos. Daqui três anos, a dívida estará em R$ 7,696 bilhões, R$ 2,405 a mais que o ano anterior e quase R$ 1 bilhão acima do déficit estimado para o início do período.
Em 2025, a dívida já estará em R$ 13,700 bilhões e quatro anos mais tarde, em 2029, terá quase triplicado com o montante de R$ 31,179 bilhões.
Ativos e inativos
Na mesma apresentação, o governo mostrou a evolução do número de servidores inativos, o que representa redução da contribuição da parte dos servidores.
Em 2016, o Estado tinha 45 mil ativos para 32 mil inativos. No ano seguinte houve redução no número de ativos e aumento de inativos em torno de 2 mil servidores, proporcionalmente.
Em 2018, o número de ativos ultrapassou os 45 mil e o de inativos manteve no mesmo patamar. Para este ano, o governo estima a volta de ativos para 45 e a subida de inativos para o patamar de 37 mil.
A mudança de posição estimada ocorre em 2023, ano em que os ativos estarão na casa dos 38 mil e dos inativos de 42 mil.
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