O estresse é considerado um gatilho para diversas doenças, uma vez que favorece mudanças em diversas vias metabólicas como a obesidade, uma das doenças mais prevalentes no mundo. Para justificar esta correlação, estudos mostram que o cortisol, um dos principais hormônios associados ao estresse, gera alterações no metabolismo energético. Além disso, também é conhecido que o aumento crônico nos níveis de cortisol induz o aumento pelo desejo por alimentos ricos em gorduras e açúcar, dado que predispõe ao acúmulo de gordura corporal. Por outro lado, a obesidade pode aumentar as concentrações de citocinas inflamatórias que, por sua vez, podem elevar as concentrações de cortisol. Estas duas condições podem ser melhoradas com bons hábitos alimentares. O aumento no consumo de frutas, verduras e legumes pode ser uma conduta interessante, por fornecer muitos compostos bioativos anti-inflamatórios que ajudam a reduzir os níveis do cortisol. Ainda, estes alimentos fornecem muitos nutrientes e fibras, que ajudam a reduzir o tecido gorduroso e controla o apetite. Alimentos fontes de ômega-3 como peixes, linhaça e beldroega também são sugeridos para estas duas condições. Além da alimentação saudável, técnicas de mindfulness também são propostas como uma forma de obter atenção plena em diversos critérios da vida, incluindo o momento das escolhas alimentares e redução no estresse.