O Ministério Público do Estado (MPE) arquivou o inquérito de investigação preliminar contra o vereador Adevair Cabral (PSDB) por suspeita de aliciamento e exploração de menores. O vereador e seu indicado político, Jaburitã Nunes, foram investigados pela Delegacia da Mulher de Várzea Grande no início deste ano a pedido do promotor de Justiça, Luciano Freiria de Oliveira.
Documento ao qual o site Hipernotícias teve acesso tem data da última terça-feira (5), menos de uma semana após a publicação da informação pela mídia. O promotor diz que as acusações contra os investigados não tiveram respaldo na apuração da Polícia Civil por isso “a denúncia anônima restou isolada. Sendo assim, não há provas suficientes sequer para a instauração de IP [Inquérito Policial]”.
“Os investigadores da Polícia Civil dirigiram-se até o Club Aspe e conversaram com o caseiro do local, o qual lhes informou que não ocorrem festas noturnas há quatro meses no local”.
O Ministério Público recebeu a denúncia anônima em agosto de 2017. A informação apontava que o vereador Adevair Cabral, presidente da Associação dos Servidores Públicos Municipal e Câmara Municipal (ASPE), aliciava menores de idade, com auxílio de Jaburitã Nunes, para a prática de sexo.
O pedido de investigação preliminar à Polícia Civil ocorreu somente em fevereiro deste ano. Conforme a PJC (Polícia Judiciária Civil), ainda em fevereiro uma equipe da Delegacia da Mulher foi à associação ouvir “diversas testemunhas” que não confirmaram a denúncia. O local é um clube frequentado por servidores associados e seus familiares, onde são realizados eventos como festas de casamento, formaturas e aniversários.
O procedimento foi concluído pela Delegacia da Mulher sem a comprovação da denúncia contra o vereador e resultado foi remetido ao Ministério Público no dia 13 de março. O Ministério Público informou que recebeu denúncia anônima via ouvidoria e requisitou investigações preliminares à Polícia Civil.
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