O irmão do prefeito Emanuel Pinheiro, empresário Marco Polo Pinheiro, deverá ser convocado pela CPI do Paletó para dar esclarecimentos sobre a origem e finalidade do dinheiro recebido pelo prefeito, durante o mandato de deputado estadual. O presidente da comissão, vereador Marcelo Bussiki (PSB), disse que quer ouvir a versão de Marco Polo sobre suposta dívida de contrato de pesquisa.
“Tanto o prefeito quanto o irmão dele vão ser convidados para dar sua versão na CPI sobre o caso. O prefeito vai decidir se irá ou não, mas, se o irmão dele for convocado, vai ter que comparecer para conversar com os membros”, disse Bussiki.
O nome do empresário deverá ser apresentado pelo presidente da comissão na primeira reunião de retomada dos trabalhos prevista para esta semana. Em depoimento à Polícia Federal, em junho de 2018, o prefeito afirma que o dinheiro que recebeu, e gravado em vídeo pelo ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Corrêa, seria para quitar dívida com de Silvio Corrêa com o instituto de pesquisa Mark.
A versão dada em depoimento tanto pelo ex-governador Silval Barbosa quanto pelo ex-secretário é que Emanuel Pinheiro teria recebido mensalinho para votar a favor contas de gestão de Silval, entre 2012 e 2013.
Os lados devem ser confrontados com novos depoimentos de Silval Barbosa e Silvio Corrêa que deverão ser chamados novamente para serem ouvidos no trabalho de apuração. Bussiki afirma que se faz necessário o reinterrogatório pela nomeação de dois novos membros.
“É necessário por os vereadores que não membros da CPI tiveram direito limitado de questionar os convocados, agora tanto o sargento Joelson (PSC) quanto o Toninho de Souza (PSD) terão liberdade de perguntas mais coisas”.
O servidor Valdecir Cardoso, que não compareceu para depoimento convocado na primeira CPI, e o ex-secretário Alan Zanatta (Comércio, Minas e Energia) para ser solicitados para prestar novos depoimentos.