Cidades

Escolas de Cuiabá e Várzea Grande recebem palestras sobre conflito escolar

O Núcleo de Mediação Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) encerrou uma semana de palestras em seis escolas que participam do 2º Curso de Mediação de Conflito Escolar, realizado em parceria com o Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MP-MT). Entre os dias 03 e 06 de setembro, ocorreram as palestras com o tema “Conflito x Violência”, proferidas pelo promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Júnior.

Segundo Slhessarenko, existem diversas causas para indisciplina e violência nas escolas e, na maioria das vezes, o problema nunca é tratado de fato e o aluno acaba sendo transferido para outras escolas. “A mediação permite que a escola trabalhe de forma efetiva as causas do comportamento inesperado. Com isso, encontramos um cenário muito mais proveitoso, menos violento, que possibilita ao aluno ser protagonista da própria solução do problema”, explica o promotor. 

No entendimento do coordenador pedagógico d a Escola Estadual Leovegildo de Melo, Gabriel da Silva Pereira, a mediação permite que a escola trabalhe as causas de comportamento que não são ideais. “Trabalhando as causas do conflito diretamente com os envolvidos nesse caso, dando-lhe a oportunidade de falar, talvez encontremos uma resposta proveitosa para o ambiente escolar”, ressalta.

Além da EE Leovegildo de Melo, participam 22 profissionais da educação das EEs Pascoal Ramos, Francisco Ferreira Mendes, Tancredo Neves, André Avelino e Emanuel Pinheiro, sendo esta, localizada em Várzea Grande.

Lúcia Maciel Couto, responsável pela Mediação Escolar, explica que as palestras tiveram como público alvo os profissionais da educação das escolas, representantes do Conselho Deliberativo Comunitário Escolar (CDCE) e alunos líderes de sala.

“A ideia é construir um núcleo de mediação na própria escola. Com isso, será possível a resolução dos conflitos pelos núcleos que serão compostos por alunos e professores voluntários”, destaca. 

Conflitos

A Mediação Escolar repara com conflitos e desentendimentos entre alunos e profissionais da educação dentro do ambiente escolar. “Temos casos de automutilação, bullying entre outros. A mediação só não atende casos extremos”, frisa Lúcia Couto.

A próxima etapa é o estágio de 60 horas que começa nesta segunda-feira (09.09) com ações de sensibilização em cada unidade escolar. ”São de três a quatro participantes por escola, que vão colocar em prática o que aprenderam na teoria.

Redação

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