Mato Grosso encerrou o processo de empréstimo de US$ 250 milhões com o Banco Mundial. O contrato foi assinado nesta sexta-feira (6) pela presidente da instituição financeira no Brasil, Paloma Anos Casero. O Estado deve economizar cerca de R$ 700 milhões até 2022 com a quitação da dívida com o Bank of America, ao mesmo tempo em que alonga o pagamento da nova dívida por vinte anos, conforme projeção da equipe econômica do governo.
“Não deixaremos de pagar, em quatro anos, uma dívida e vamos alongar em prestações menores ao longo de vinte anos. Isso vai permitir ajudar na recuperação do caixa de Mato Grosso e com isso melhorar a prestação de serviço”, diz o governador Mauro Mendes em vídeo no Instagram, postado hoje pela manhã.
A presidente do Banco Mundial, Paloma Anos Casero, diz que a política de preservação ambiental foi um dos fatores ponderados pela instituição para conceder o empréstimo a Mato Grosso. A questão da sustentabilidade ambiental foi comparada ao programa de recuperação fiscal.
“O principal fator foi a ajuda de forma estruturante tanto do programa de recuperação fiscal e quanto o apoio ao meio ambiente que agendas essenciais para a instituição do Banco Mundial e que são essenciais para um desenvolvimento sustentável”.
A fala ocorre num momento de polêmica mundial sobre as queimadas na floresta amazônica, que colocaram Mato Grosso no centro da discussão sobre a preservação ambiental. No mês passado, o registro de focos de incêndio na floresta bateu recorde e Mato Grosso foi campeão de casos, com mais de 13 mil registros.
O descontrole de casos abriu disputa entre o Brasil com alguns Países, como a França, Alemanha e Noruega, as duas últimas doadoras para o Fundo da Amazônia, um acordo internacional para ajudar na preservação da flora e fauna amazônicas.