O vereador Abílio Junior (PSC) apresentou, nesta quinta-feira (15), um pedido de apuração da conduta do vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) por quebra de decoro. Ele quer a cassação do mandato do tucano, acusado de “agredir física e verbalmente” seus colegas, durante sessão em plenário.
Na representação, Abílio cita sete casos de “atos atentatórios” contra cinco diferentes vereadores, desde março de 2018, uma ex-vereadora e um assessor de deputado estadual, incluindo ele próprio. Outros apontados como agredidos são Felipe Wellaton (PV), Ricardo Saad (PSDB), Dilemário Alencar (PROS), Orivaldo da Farmácia (Progressistas), a ex-vereadora Lueci Ramos, e o assessor Rafael Millas, funcionário do deputado Ulysses Moraes (DC).
Em seu caso, o vereador Abílio diz que houve “inúmeras vezes”, com provações e “convites para a via dos fatos”. “Já tentou tomar seu celular e na última vez, em sessão plenária no dia 28 de maio de 2019, além de proferir palavras de baixo escalão, partiu para agressão batendo repetidas vezes em sua mão”.
Conforme o vereador, o presidente da Câmara, Misael Galvão (PSB) deverá decidir se apresentará o caso para votação em plenário ou se o passará para Comissão de Ética, que terá 60 para analisar as acusações. “O presidente está numa situação difícil, porque aceitou um procedimento contra mim sem provas, e não vai aceitar esse?”, questionou Abílio.
A reportagem procurou o vereador Renivaldo Nascimento para comentar o pedido de cassação e ele disse que os casos apresentados na representação “não têm fundamento”. “Ele [Abílio Junior] está desesperado, está procurando algo em que se segurar, quer virar notícia. Ele tem destempero emocional. Estou absolutamente tranquilo”.
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