Os benefícios dos compostos antioxidantes (como polifenóis, carotenoides e glicosinolatos) já são bem conhecidos, sendo observadas associações positivas entre o seu consumo pela alimentação e o menor risco de doenças crônicas como diabetes tipo 2, câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
Dentro desse cenário, surge a indagação dos suplementos, o que é melhor, consumir os compostos antioxidantes via alimentação ou suplementação?
Com relação aos polifenóis, é mostrado que a hesperedina, um dos principais flavonoides presentes em frutas cítricas, modula a expressão de um maior número de genes com ação anti-inflamatória quando consumida a partir do suco de laranja, em comparação ao seu consumo isolado via suplementação.
Para os glicosinolatos, estudo aponta que o sulforafano é acentuadamente mais biodisponível quando consumido a partir do broto de brócolis, em comparação à suplementação do composto.
Sobre os carotenoides, refere-se que os efeitos benéficos do β-caroteno e licopeno sobre o risco de câncer acontecem em doses baixas, equivalentes às encontradas em uma alimentação habitual.
Portanto, pelo que vimos acima os alimentos são poderosos para nos nutrir e prevenir doenças. Então coma comida de verdade, aquela que vem da terra e não passa por nenhum processo industrial.