A ida do ex-prefeito Roberto França (PV) para o DEM depende da chancela do governador Mauro Mendes. França, que era filiado aos democratas, busca um partido para consolidar sua candidatura em 2020, e o grupo do governo seria o melhor construído para o programa.
“O Roberto conversou com senador Jayme [Campos] que disse que conversaria com o governador Mauro Mendes, hoje a maior liderança do DEM em Mato Grosso. Não encaminharíamos nada sem a aprovação dele. É um assunto que está em discussão”, disse Júlio Campos.
O ex-governador nega a existência de alas no partido que conflitaria por consolidação de nomes indicados para as eleições do próximo ano. Contudo, o reconhecido da posição no grupo traz considerações sobre as pessoas próximas ao governador. E dois nomes têm sido repetidos nas especulações, do chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, ambos próximos a Mendes desde o mandato na Prefeitura de Cuiabá (2013-2016).
“O Gilberto tem efeito um grande trabalho até agora no comando da Secretaria de Saúde (SES), já foi vereador e tem se mostrado de peso. O Mauro tem aparecido como o nome novo, um novo fôlego na política, também com destaque junto ao governador no trabalho de assessoramento. Mas, dentre todos eles, o Roberto França é o mais popular, sem dúvida”, complementa Júlio.
Hoje (11), o presidente do PSB em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, disse que o ex-prefeito França demonstrou maior interesse na filiação ao DEM. Os socialistas vinham conversando com ele no trabalho de recomposição do partido. Eles buscam um nome para substituir o presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão, que se transferiu ao PTB. “Mas, com a decisão do Roberto França, as negociações estão encerradas”, pontuou Russi.