Jurídico

Juiz nega pedido de defesa e mantém líderes do jogo do bicho em MT na cadeia

O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal, indeferiu os pedidos de revogação das prisões preventivas de seis acusados por envolvimento com o jogo do bicho em Mato Grosso pela Operação Mantus. A ação, deflagrada no dia 29 de maio, também prendeu o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, apontado como chefe de um dos grupos que comandam o mercado da contravenção no Estado. A decisão foi publicada nesta segunda (24), no Diário da Justiça Eletrônico (DJE). O processo está em segredo de justiça.

Entre os que tiveram o pedido de liberdade negado, está o suposto líder da organização criminosa FMF/ELLO, Frederico Müller Coutinho. Além dele, Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz, João Henrique Sales de Souza e Haroldo Clementino Souza foram presos pela Polícia Civil.

O magistrado também negou pedidos de transferência das defesas de João Arcanjo Ribeiro e Noroel Braz da Costa Filho, que pertencem ao grupo Colibri. Segundo o juiz, “não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária”.

Arcanjo é apontado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) como o grande concorrente de Coutinho na disputa por espaço no mercado da contravenção.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, as duas organizações praticaram crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho e lavagem de dinheiro, além de extorsão e extorsão mediante sequestro (no caso da Colibri).

Operação Mantus

A Operação Mantus foi deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), e investiga dois grupos criminosos que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso.

No total, 33 pessoas foram denunciadas pelo MPMT por envolvimento com as organizações e tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça.  

 

Redação

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