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Assof cita “equívoco” e sai em defesa de policiais presos pela Operação Assepsia

A Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof-MT) divulgou nota em que cita um possível equívoco na prisão dos policiais militares Cléber de Souza Ferreira, do 3º Batalhão de Polícia Militar, do subtenente Ricardo de Souza Carvalhaes Oliveira e do cabo PM Denizel Moreira dos Santos, da Ronda Ostensiva Rondas Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), pela Operação Assepsia. A ação foi deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), nesta terça-feira (18). 

A operação investiga a entrega de um freezer camuflado com 84 aparelhos celulares, carregadores, fones de ouvido, chips e facas que seria para dois lideres de uma facção criminosa na Penitenciária Central do Estado (PCE). Além dos militares, a GCCO prendeu também o diretor da PCE, Revétrio Francisco da Costa, e o subdiretor da unidade, Reginaldo Alves dos Santos. Investigações comprovaram que os PMs teriam se reunido com os diretores e os criminosos, supostamente para facilitar a entrega do eletrodoméstico, que foi interceptado.  

Segundo o comunicado, uma equipe jurídica foi disponibilizada pela associação para acompanhar o caso que resultou na prisão do trio. Ainda de acordo com a Assof, a reunião realizada tinha o objetivo de colher informações que ajudariam na prevenção de outras ações criminosas que poderiam ocorrer na Capital.

A nota destaca também que militares envolvidos no caso não possuem nenhum registro negativo e que confia em suas inocências. “Os três policiais militares são considerados profissionais sérios, responsáveis e em suas fichas funcionais não existem registros de desvios de conduta”, ressaltou o comunicado.

Procurada pelo Circuito Mato Grosso, a Polícia Civil disse que não vai comentar a nota da Assof.  

A Operação 

O flagrante ocorreu no dia 6 de junho, quando um homem chegou em frente ao presídio e disse que entregaria um freezer na unidade. Na oportunidade, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso informou que ao ser questionado sobre a nota fiscal do aparelho, o entregador disse que não teria e deixou o local rapidamente ficando só o freezer em frente a unidade.

Desconfiados da ação, os agentes conseguiram identificar um compartimento falso na porta do aparelho, onde estavam escondidos telefones, fones de ouvidos e carregadores.

Equipes da GCCO estiveram na PCE e, no entanto, verificaram que não havia nenhum registro de entrada ou mesmo informações acerca da entrega do referido eletrodoméstico, o que fez aumentar as suspeitas quanto a participação da administração do complexo prisional no caso. 

 

 

Redação

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