Cidades

Professores rejeitam proposta do governo e decidem manter greve em Mato Grosso

Profissionais da educação decidiram manter a greve, iniciada há duas semanas, rejeitando a proposta do governo para aplicação da lei 510/2013 e da RGA (Revisão Geral Anual). A manutenção da paralisação foi decidida em assembleia na tarde desta segunda-feira (10).

A manifestação dos sindicalizados seguiu a posição da direção da entidade de resistência às ações do governo enquanto não reivindicações não forem atendidas. A Seduc (Secretaria de Estado de Educação) iniciou a cortar o ponto dos grevistas no primeiro dia paralisação, no dia 27 de maio.

“Os professores decidiram impor a continuidade da greve que o governo Mauro Mendes atender nossos direitos da dobra do poder de cobrança, da RGA, da convocação dos professores em concurso. Ele está tomando decisões arbitrárias, infelizes, sem nenhum respaldo jurídico”, disse o professor Henrique Nascimento, membro da diretoria do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso).

Conforme o professor, os cortes de ponto já apareceram na folha salarial da categoria no holerite de junho, que começou a ser quitado pelo governo no sábado (8). A perda salarial inclui profissionais que mantiveram o trabalho nas duas últimas semanas.

O Sintep avalia recorrer da decisão com a justificativa de que a medida contraria decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), diferente do que vem sendo apresentado pelo governo.

Sobre a proposta feita pelo governador Mauro Mendes no início da semana passada, o sindicato disse que há “posições difíceis” de sustentar e que não mostra intenção do governo em iniciar a pagar a RGA e a dobra de poder de compra.

Redação

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